Pingue-pongue
O país anda animado com o pingue-pongue entre Passos e Seguro. Leio por aí que Seguro quer mais um ano para ajustar as contas.
Passos
não quer. Seguro quer ‘eurobonds’ de imediato. Passos não tem pressa.
Seguro gostaria de que o BCE começasse a financiar os estados (via
mecanismo de estabilidade). Passos discorda. E por aí fora, como se os
dois representassem alguma coisa na intratável crise do euro. Não
representam.
O futuro do euro depende da Alemanha – leia-se: da
disponibilidade de Merkel para aceitar pagar parte das dívidas de
terceiros. Por motivos constitucionais, eleitorais e até económicos,
duvido da caridade. Ou, melhor, só acredito nela quando as rédeas do
poder estiverem definitivamente em Bruxelas (e Berlim).
Quem paga,
manda. Infelizmente, esta ideia funesta não passa pela cabeça dos nossos
dois atletas, que continuam a bater bolas como se estivessem no
torneiro de Wimbledon. Pobrezinhos: ninguém lhes disse que pingue-pongue
não é ténis?
Fonte:«CM»Enviado por um colaborador
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