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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Mudam-se os tempos, mas não as vontades…

Por: Vanda Luciano
Arqueóloga

Enfim, palavras para quê? Agora face á situação “rocambolesca” de Portugal, tiram o “rabinho” de fora e a culpa é dos outros…Fácil é atribuir culpas, mas para a maior parte a “culpa morre solteira”.Reduziram a qualidade dos submarinos e os portugueses pagam o mesmo, o que se chama um “negócio da China”, vá-se lá entender!?
Depois querem que isto ande para a frente, aponta-se o dedo, numa política demagógica, com poucas regras de cortesia e sem se assumir as responsabilidades pelos seus actos. È mais fácil apontar o dedo que assumir actos insanos, pagou-se mais 30 milhões de euros por submarinos que vieram com problemas e não de acordo com o contratualizado (temos que agradecer ao CDS/PP).
Seja como for, não podemos mudar anos de erros, de escolhas pouco claras, não podemos mudar formas de pensar podemos sim acreditar que há esperança, que poderemos pelo menos tentar. Isto aplica-se a uma série de questões…no nosso relacionamento com os outros, nas relações laborais/profissionais, nas pessoais. As regras de conduta e bons costumes há muito que se perderam, as pessoas andam confusas, pensam que má disposição não é sinónimo de má educação…mas é, para mim a mesmíssima coisa, não temos culpa se episódio x ou y te aborreceu e descontes em mim ou no outro, tens é que te comportar acima de todas as expectativas e seres correcto. Os meus problemas não devem afectar os outros, devo trata-los como se estes não existissem, devo respeitar o meus congéneres, devo tratar os outros como devo querer ser tratada, mas se me tratarem mal devo tratar mal? Pelos vistos, vale o que vale na política, jogo sujo e pouco transparente entre os principais partidos, por isso sigamos o seu exemplo e sejamos iguais “inter pares”.
Concluindo acredito que devemos respeitar os outros, mesmo que não nos respeitem, devemos ser assertivos e se nos tratam mal, devemos ser frontais e dizermos o que pensamos, fazer ver as pessoas que estão a ser incorrectas, não digo para sermos “vaquinhas de presépio” e só abanarmos as nossas cabecinhas, não! Digo que devemos sim agir de acordo com os princípios morais e de bons costumes na nossa relação com os outros e pautarmo-nos por regras de conduta exemplares… Afinal, filho és pai serás…e os teus serão o resultado daquilo que lhe incutirás!

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