.

.

.

.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Cresce a contestação interna a Rosa do Céu na presidência da Entidade Regional de Turismo

Ao que consta a Entidade de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo está a ser gerida como foi gerida a câmara de Alpiarça nos 3 mandatos socialistas. Um por todos e... um por todos!
Cresce a contestação interna a Rosa do Céu na presidência da Entidade Regional de Turismo.
Vice-presidentes sentem-se "verbos de encher" porque lhes escondem questões importantes.
O director-geral da Associação de Turismo de Lisboa, que representa 60 por cento do turismo na região de Lisboa e Vale do Tejo, diz que os vereadores da oposição em qualquer câmara têm mais informação que os membros da direcção da Entidade Regional de Turismo.
A gestão da Entidade Regional de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo (ERT- LVT) pelo seu presidente, o socialista Joaquim Rosa do Céu, não está a agradar à maioria dos vice-presidentes porque passam ao lado das reuniões da direcção questões importantes. O director-geral da Associação de Turismo de Lisboa e vi- ce-presidente não executivo da entidade ERT, Vítor Costa, dá voz ao descontentamento interno dizendo que têm sido colocados à votação da direcção assuntos "que são meras intendências e burocracias". E que os vice-presidentes não são chamados apronunciarem-se sobre as grandes questões da entidade e da promoção turística. Pelo que desta forma, diz, não está a ver grande utilidade no funcionamento do organismo.
O mais recente episódio está relacionado com a apresentação do Plano de Marketing Estratégico durante a Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), decidido por RosadoCéu, que seisvice-presidentes contestaram por não ter sido colocado previamente para discussão dos membros da direcção (ver texto em baixo). Vítor Costa revela que chegou a enviar um e-mail ao presidente da ERT sobre este assunto, ao qual não obteve resposta. Tendo apenas Rosado Céu posteriormente enviado uma carta a todos os dirigentes a dizer que não se tratava de uma apresentação mas de uma reunião técnica sobre o plano. Embora tenha escolhido a BTL que é a maior montra de turismo do país e onde estão sempre muitos jornalistas.
Mas há outros exemplos. Recentemente os vice-presidentes só ficaram a saber quais eram as candidaturas da ERT-LVT aos fundos comunitários, através do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), depois de pedirem explicações ao presidente. "É um pouco incómodo para alguns vice-presidentes (não executivos), sobretudo os que estão mais longe, tenham que se deslocar a Santarém (onde está a sede da entidade) para discutirem questões que são meras tarefas da direcção executiva", constituída pelo presidente e dois vice-presidentes, realça Vítor Costa.
Há outros exemplos desta gestão que coloca os vice-presidentes no papel de "verbos de encher", como Vítor Costa diz que se sentem alguns. Nos últimos tempos o que tem sido abordado nas reuniões são coisas que deviam ser resolvidas pela direcção executiva, como as regras de utilização das viaturas ou formação de funcionários. E curiosamente antes da BTL discutiu-se qual seria o restaurante que iria representar o turismo da região na feira, mas nem uma palavra foi comunicada sobre o Plano de Marketing Estratégico.
Para se ter uma ideia do ambiente interno na ERT, Vítor Costa chega ao ponto de dizer que os vereadores da oposição nas câmaras têm mais informação por parte da maioria que gere as autarquias que os membros da direcção do Turismo de Lisboa e Vale do Tejo. E acrescenta que a presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Maria da Luz Rosinha (PS) já não vai às reuniões há algum tempo “se calhar porque tem coisas mais importantes para resolver".
Para Vítor Costa, que dirige a associação que representa 60% do turismo em toda a área de Lisboa e Vale do Tejo, "ou há uma inversão” na forma como as coisas têm sido orientadas “ou a Entidade Regional de Turismo arrisca-se a ser desinteressante"
De um leitor com pedido de publicação  ( os nossos agradecimentos)

Sem comentários: