Por: António Centeio |
Temos uma classe política do mais “rasca” que há; temos uma classe de governantes que nos envergonha a nós cidadãos e a Portugal diáriamente e temos Sócrates e a sua equipa governamental que é a vergonha dos portugueses.
São os coveiros de tudo e de todos mas teimam em querer continuar a governar como nada tivesse acontecido e como todos vivêssemos no “mundo das maravilhas”.
Sócrates e a sua equipa de incompetentes não têm um “pingo” de vergonha na cara.
Enterraram o país com centenas de milhares de milhões de euros em dívidas; aumentaram o desemprego; cortaram os vencimentos a quem trabalha; beneficiaram e deram “de graça” milhões de euros à banca; tem o descaramento de obrigar a quem tenha um simples quiosque que pague 25% de IRC enquanto a banca paga 4%; permitem que organismos públicos deixem de entregar retenções do IRS dos trabalhadores para utilizarem as verbas retidas porque o Governo não lhes dá as verbas atribuídas; as forças armadas estão a chegar ao ponto de não ter dinheiro para pagar vencimentos; que dão subsídios a “fundo perdido” a empresários parasitas que nada produzem ou beneficia Portugal, excepto encher as suas carteiras; que sustentam agricultores e outro “tipo de gente” que enriquece de um momento para o outro porque os organismos estatais não fiscaliza estes “sacadores do bem alheio” e permite-lhes gozar a vida “à grande e à francesa” à custa dos mais desfavorecidos e carenciados, onde alguns se dão ao luxo de ir a Espanha, de “avioneta” tomar a "bica" enfim um “rol” de situações que a serem aqui descritas dariam milhões de caracteres.
Como cidadão repugna-me a classe política e os políticos que temos. Sócrates e a sua equipa de incompetentes não têm um “pingo de vergonha”.
Como nada tivesse acontecido e como tudo estivesse bem ainda tem o descaramento de concorrerem como candidatos para continuar com o descalabro que criaram com a ajuda de outros políticos e outros governos anteriores.
Governos anteriores também de uma classe de incompetentes como incapazes são todos os políticos, quer sejam eles da administração central, regional ou local.
Toda esta classe de políticos e incompetentes são uns esbanjadores do dinheiro público e o que mais me revolta é que este “tipo de gente” que nem classificação merece não são responsabilizados de nada e por nada que fazem.
Claro que a culpa não foi nem é deles.
É sempre “dos outros”.
Não deixam de ter alguma razão.
Como alguém já disse: “A culpa é de todos nós.”
Há uma certa verdade nesta afirmação!
A culpa é de todos porque somos uns masoquistas.
A culpa é dos políticos que são uns incompetentes, oportunistas, uns falhados e uns gastadores como uns irresponsáveis e a culpa também é de todos nós que nas eleições continuamos a votar neste “tipo de escumalha”.
Não somos capazes de desencadear a “luta na rua” como outros povos fazem. Permitimos que tudo aconteça para depois “culparmos os outros” quando todos nós também somos os culpados.
Sinto-me revoltado quando leio noticias como as que se seguem:
“Na sequência da notícia avançada pelo Diário Económico que dava conta de que a Polícia deixou de entregar ao Estado a retenção de IRS que fazem aos funcionários, bem como os descontos para a Segurança Social e as contribuições para a Caixa Geral de Aposentações desde o início do ano…” (http://economico.sapo.pt/noticias/policias-que-nao-entregam-descontos-podem-ficar-sem-sancoes_115969.html);
“O Movimento dos Utentes dos Serviços de Saúde contestou hoje que a Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, peça donativos a utentes e familiares para enfrentar restrições orçamentais, advogando que os encargos com a saúde devem ser custeados pelo Estado.
A Maternidade Alfredo da Costa, a maior de Portugal, está a solicitar, desde esta semana, aos utentes e familiares donativos para «ajudar nas despesas» da unidade, que tem um «orçamento restritivo», disse hoje Jorge Branco, director da instituição pública, financiada pelo Estado.
As cartas de confirmação e marcação de consultas e os recibos de taxas moderadoras têm o número de identificação bancária da instituição, para o qual, se assim o entenderem, utentes e familiares podem fazer o donativo, no montante que quiserem.
«Não é aos utentes que cabe fazer a compensação das verbas que têm sido retiradas pelo Governo ao orçamento para o Serviço Nacional de Saúde», sustentou.
Já o presidente da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares, Pedro Lopes, havia considerado desadequada a solução da Maternidade Alfredo da Costa, classificando-a como um «esquema encapotado de financiamento.” (http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=16938)
“A GNR não apresentou liquidez para saldar os ordenados de Fevereiro. Para assegurar o pagamento dos vencimentos aos cerca de 24 mil efectivos, foi necessário cativar os 11% que cada militar desconta para a Caixa Geral de Aposentações, bem como os montantes respeitantes ao IRS e à Segurança Social…” (http://economico.sapo.pt/noticias/gnr-sem-dinheiro-para-pagar-vencimentos-de-fevereiro_111723.html)
Não bastasse toda esta desgraça, até temos agora os banqueiros, que são a principal causa do estado em que se encontra Portugal, para além de serem os principais donos das empresas portuguesas e do sistema produtivo, a quererem em contra-relógio 37 milhões em três anos porque o sector financeiro depara-se com dificuldades acrescidas: capitalização e desalavancagem para depois desta “aberração, termos que ouvir de Teixeira dos Santos, ministro das Finanças a dizer que o “Estado está disponível para injectar capital nas instituições financeiras”.
Mas onde vivemos nós ou que governo é este para se mostrar disponível a injectar dinheiro dos contribuintes na banca privada?
Até o maior empregador de Portugal (Belmiro Azevedo) afirmou publicamente “não confiar no "cidadão Sócrates."
Na mensagem que deixou, fica bem claro que Sócrates não é digno de qualquer tipo de confiança. Quando uma pessoa não merece “confiança” que cada um coloque a imaginação a trabalhar porque a dedução é tudo menos chamar “santo” ao homem e à equipa que nos governa.
Mas Sócrates e a sua equipa de “bons falantes” e “bons gastadores” continuam a divulgar a “boa nova” como tudo estivesse bem e nada tivesse acontecido; como se o desemprego e a miséria não continue a aumentar diáriamente.
Até foi por mero acaso que temos em Portugal, o FMI, O BCE e outros mais; até é por acaso que a nossa divida está quase a chegar aos seiscentos mil milhões de euros e que não temos forma de a pagar a não ser que vendamos Portugal aos Chineses ou aos Americanos porque os Europeus também não são boas “praças”.
É meu desejo que o FMI continue e esteja durante muitos anos neste país plantado à “beira-mar” porque uma certeza me dá: o de saber que esta cambada de “oportunistas e incapazes” não podem pisar o risco senão levam um valente “puxão de orelhas”.
Outra alegria que me dá o FMI é saber que: enquanto cá estiverem, os políticos não nos governam para passarem a ser apenas uns modestos executores das decisões dos homens do FMI.
Quanto aos meus “patrícios” dou-lhes como conselho: que continuem a votar neste tipo de “gente ignóbil” para depois podermos os acusar de tudo e mais alguma coisa porque a culpa será sempre deles e nunca nós, mesmo votando neles.
O meu desgosto é também: de saber, mesmo não votando nesta “corja” que acabo por comer por tabela por causa daqueles que neles votaram.
Temos o que merecemos!
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