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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Será que os vereadores da oposição de hoje têm algum receio em questionar seja aquilo que for nas reuniões de Câmara por serem minoria

Vereador Luís
Garrotes
Fomos praticamente os únicos nesse tempo, a ter a coragem de dizer publicamente que os vereadores (CDU) na oposição na altura, estavam a ser brandos demais e a deixar muitas coisas para trás, deixando todo o espaço de manobra ao executivo PS em matérias, sobre as quais, deviam ser mais interventivos deixando pelo menos ali registado o seu protesto de forma consciente e responsável, já que mais não poderiam fazer.
Ninguém nos ouviu ou deu qualquer importância.
Optaram por outras medidas, caso da não votação das coimas etc. por razões que na altura justificaram. Era a retaliação do despejo do lixo camarário no “malagueiro das praias” pela oposição que, teve aliás, grande divulgação nos meios de comunicação social.
Outras coisas bem mais importantes, como aquelas que se vieram a revelar mais tarde, teriam bastante mais interesse em desvendar e evitar, conforme hoje, pouca gente tem dúvidas. Foram mais uns trunfos que desperdiçaram e que seriam hoje meritoriamente reconhecidos.
Mas, parece que havia uma política da própria oposição que apontava naquele sentido, por táctica ou por medo de ultrapassar as suas competências enquanto minoria.
Será que os vereadores da oposição de hoje têm algum receio em questionar seja aquilo que for nas reuniões de Câmara por serem minoria? Obviamente que não.
Enfim, a grande luta pela protecção do meio ambiente, contra os lixos e sucatas etc. parece ter sido abandonada por aqueles que antes a defendiam enquanto oposição e, o motivo …ninguém sabe.
O grande problema de certos políticos é não conhecerem exactamente as suas funções. É não saberem onde começam e acabam as suas competências. É não terem a coragem de assumir aquilo que deve ser feito em tempo real e no momento certo.
 Por:
F. Soares

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