O líder da CGTP, Carvalho da Silva, disse hoje que o sindicalismo é a resposta para enfrentar a crise, combater a precariedade laboral e enfrentar as políticas neoliberalistas que «ferem» a democracia.
À margem do sétimo Congresso do Sindicato de Professores do Norte (SPN), a decorrer no Centro Cultural Vila Flor em Guimarães, o líder da CGTP, afirmou à agência Lusa estar «convicto do papel fundamental» dos sindicatos na sociedade.
«Os sindicatos têm um papel insubstituível, na medida que representam a organização dos trabalhadores, os representam e lutam por eles», esclareceu.O papel dos sindicatos, segundo Carvalho da Silva, «é um papel de luta. De reivindicação por condições dignas de trabalho, de combate à precariedade no emprego e nas relações laborais».
Para o líder da CGTP, a importância dos sindicados consubstancia-se no «extraordinário contributo das organizações sindicais para evolução e equilibro da sociedade», que foi, «e é a actividade sindical».
Os sindicatos são, afirmou Carvalho da Silva, «o único movimento que representa verdadeiramente os trabalhadores» e por isso «representam a esperança dos trabalhadores na reconquista dos direitos que as actuais políticas lhes querem retirar».
O líder da CGTP explicou que o sindicalismo é o movimento «capaz de dar resposta à crise que o país e a sociedade atravessam», já que é o movimento que «luta contra a precariedade laboral, que enfrenta a politica neoliberalista que tem vindo a sufocar os trabalhadores».
Segundo Carvalho da Silva a «verdadeira função dos sindicatos é representar os trabalhadores na luta contra as desigualdades, contra o poder instalado».
Esta função representa também um «desafio».
«O grande desafio do sindicalismo nos dias de hoje é cativar os trabalhadores para a luta. Pois para isso é preciso fornecer-lhes respostas, apresentar ideias, agir sem hesitar», explicou.
Durante o discurso perante os delegados do congresso do SPN, Carvalho da Silva anunciou os temas do próximo congresso organizado pela CGTP.
«O combate ao desemprego, a efectivação da contratação colectiva, o combate às desigualdades e o reforço e defesa das políticas sociais públicas que garantam o acesso à saúde, à segurança social e a direitos inalienáveis», enumerou.
O líder da CGTP apelou à mobilização dos professores e «de todos os trabalhadores» nas acções de luta, manifestações previstas para o mês de Março.
«Lusa / SOL»
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