Haverá alguém que consiga colocar as coisas na ordem neste país
desordenado? Esta é, a meu ver, a pergunta que também se deve colocar.
Se calhar precisamos todos de sermos
reeducados...ou estarei enganado? Ou então precisamos de uma revolução cultural
para acabar com esta mentalidade bacoca e espírito de bandalhice em que sempre
estivemos e continuamos a estar.
Neste país, fala-se fala-se mas tudo continua na
mesma. Todos juntos cada um por si. É ver quem melhor se desenrasca, fazendo o
melhor pelos familiares e amigos e o resto é só conversa fiada.
Por isso é que Portugal é visto como um país
terceiro mundista, campeão do "desenrascanço" e do improviso por
muitos analistas de todo o mundo.
Será que não merecemos esta classificação?
Vamos lá todos pensar nisso. Not"OS PEQUENOS REIS: "os tais tesourinhos deprimentes...ícia relacionada:
1 comentário:
Ora aí está uma boa pergunta
(E haverá alguém que consiga colocar as coisas na ordem neste país desordenado?).
Acho piada às guerras partidárias que a todo o momento acontecem, com tratamentos por fascista, comuna, de esquerda, de direita, do centro, etc, etc...
Se a nível central é possível implantar políticas sociais e económicas que podem ser conotadas com esquerdas ou direitas, a nível local não faz sentido.
Um pavilhão desportivo, uma escola ou uma estrada não é de esquerda ou de direita.
É algo que serve a população e em que a única coisa passível de discussão é a ordem de prioridade na sua execução.
Ajudar quem sofre com a crise também não é exclusivo da esquerda ou da direita, mas sim de quem tem sentimentos humanitários ou não tem.
Há gente de esquerda totalmente insensível, como as há de direita hiper-sensíveis.
As guerras entre partidos servem para alimentar clientelas mas não o povo.
Começa a ser tempo de se sentarem a uma mesa, definir objectivos comuns (realizáveis) mínimos que se comprometam a cumprir em "N" tempo.
Se não os cumprirem, deveriam dar um exemplo de honestidade e demitirem-se por iniciativa própria.
Deve-se trabalhar por objectivos. Se são cumpridos, devem continuar, se falham, devem reconhecer a incapacidade para o cargo.
O povo não precisa de páginas de promessas, precisa é de compromissos firmes e realizáveis.
Os candidatos que tenham a coragem de se sentar a uma mesa, definir um programa mínimo comum para o concelho e a partir daí cada um acrescente aquilo que pensa conseguir "além de".
O povo e o concelho só tinham a ganhar.
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