À primeira vista até parece tudo muito fácil. Só que estas raposas, são raposas de carreira que pertencem ao funcionalismo público e, ao contrário dos políticos que compõem o executivo, o seu lugar não depende de sufrágio. Face à legislação existente, a solução é aguentá-los e pouco mais haverá que fazer. Até o próprio Presidente de Câmara, por muito que os queira ver pelas costas, por motivos justificados, terá dificuldade em os destituir das funções que ocupam.
São como reizinhos absolutos nos seus condados. Conhecem como ninguém todos os cantos da casa e bem demais o chão que pisam. Assim sendo, quem terá coragem de os enfrentar e não acatar os seus doutos pareceres?
Esta é a questão que devemos colocar, ao analisarmos o desempenho para o bem e para o mal destas "raposas de carreira" que pulam à sombra do funcionalismo público. Em que a dualidade de critérios prejudica uns em benefício de outros. E não se julgue que somos avessos aos funcionários públicos. Antes pelo contrário. Não concordamos, isso sim, é com os tais "tesourinhos deprimentes" que actuam a seu bel-prazer dentro e fora do âmbito das suas competências em total desrespeito pelas leis e normas, ao longo de anos a fio, com uma imunidade tal que dá que pensar.
Esses e outros tais, é que nos preocupam e afligem.
Por: F.Soares Noticia relacionada:
"FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS: "as tais raposas velhas"":
1 comentário:
E haverá alguém que consiga colocar as coisas na ordem neste país desordenado? Esta é, a meu ver, a pergunta que também se deve colocar.
Se calhar precisamos todos de sermos reeducados...ou estarei enganado? Ou então precisamos de uma revolução cultural para acabar com esta mentalidade bacoca e espírito de bandalhice em que sempre estivemos e continuamos a estar.
Neste país, fala-se fala-se mas tudo continua na mesma. Todos juntos cada um por si. É ver quem melhor se desenrasca, fazendo o melhor pelos familiares e amigos e o resto é só conversa fiada.
Por isso é que Portugal é visto como um país terceiro mundista, campeão do "desenrascanço" e do improviso por muitos analistas de todo o mundo.
Será que não merecemos esta classificação?
Vamos lá todos pensar nisso.
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