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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

O que aí vem


Por: Ramiro Marques

O que aí vem é tão mau para os professores que espero sinceramente que as acusações contra sindicatos façam parte do passado.
Há muito ressentimento e frustrações acumuladas e o mais fácil é atribuir aos outros as culpas das nossas fragilidades e incapacidades.
É tempo de os professores voltarem a acreditar nos sindicatos e de estes merecerem a confiança dos professores.
Cortes salariais e despedimentos em massa vão ser o pão nosso de cada dia em 2011. Dividir e enfraquecer as instituições que, no quadro democrático, têm a função de nos representar e negociar com o Governo em nosso nome não me parece ser uma estratégia inteligente.
Aos sindicatos de professores compete denunciar as injustiças e apontar caminhos que tornem menos penosas para os professores as consequências dos planos de austeridade.
Aos professores compete resistirem às injustiças. O País não termina em 2011. E o Governo socialista não vai durar sempre. Os ataques aos professores feitos por um Governo que os escolheu como alvo merecerá daqueles a resistência que os tempos aconselham. Não uma resistência feita de greves - os tempos não estão para isso - mas a tomada de consciência de que os ataques à profissão docente só terminarão quando José Sócrates fizer parte do passado.

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