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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Lopes justifica aumento da gasolina com especulação e critica falta de intervenção do Governo

O candidato a Belém Francisco Lopes condenou ontem o aumento, para um valor histórico, do preço da gasolina, que atribuiu à “especulação das empresas petrolíferas”, questionando a independência da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).
No dia em que a gasolina atingiu o valor mais elevado de sempre (1,53 euros o litro), acima do máximo histórico de julho de 2008, o preço dos combustíveis regressou à campanha do candidato apoiado pelo PCP e Verdes.
Segundo a agência Lusa, no comício de ontem, em Alpiarça, o comunista questionou este pico do custo da gasolina, lembrando que em julho de 2008 o valor do barril de petróleo era de 141 dólares, mas atualmente situa-se nos 94 dólares.
Francisco Lopes apresentou uma justificação: “O problema não pode ser só o preço do petróleo no mercado internacional, é a especulação das empresas petrolíferas”.
“Aquilo que está a ser pago hoje por todos os portugueses não é uma fatalidade. É uma fatura que estão a pagar que está a extorquir os resultados das atividades económicas e os orçamentos das famílias para engrossar os lucros das empresas petrolíferas”, criticou, condenando os lucros da Galp (três mil milhões de euros) e da EDP (cinco mil milhões de euros), nos últimos seis anos.
Francisco Lopes condenou igualmente os preços da eletricidade, e perguntou “o que fazem os responsáveis políticos”, perante a subida da fatura da energia.
“Dizem que não têm responsabilidades, porque há uma entidade independente que fiscaliza os preços dos combustíveis e da eletricidade. Vemos que a independência dessa entidade está em proporção com os lucros da Galp, da EDP e dos seus acionistas”, sustentou.
«Rádio Pernes»

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