O Tribunal de Contas aponta atrasos e falhas na política de gestão da água. As principais visadas são as administrações de região hidrográfica criadas em 2008
A baixa execução orçamental, o excesso de adjudicações directas, falta de capacidade técnica e incumprimento de normas legais são as principais conclusões da auditoria do Tribunal de Contas.
O documento mostra que dos 46 projectos previstos, apenas 17 saíram do papel.
Em resposta, o Instituto da Água reconhece os atrasos, mas justifica-os com o resvalar do calendário na constituição das próprias administrações.
A auditoria do Tribunal de Contas reconhece no entanto muito bons índices de qualidade da água distribuída para consumo, assim como a elevada taxa de cobertura do abastecimento de água.
Pior ficou a análise do acesso da população ao saneamento: 80 por cento da população é servida por sistemas de drenagem e apenas 71 por cento tem tratamento efectivo de esgotos, quando a meta é de 90 por cento.
«SIC»
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