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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Só há uma maneira de resistir: governar com verdade, transparência e sem demagogias.

Tem sido muito apregoado que as decisões devem ser tomadas perto dos cidadãos. Afinal, quem melhor do que os cidadãos consegue invocar as necessidades e apresentar propostas efectivas de solução? Numa sociedade que subsume um sistema cada vez mais centralizador e burocratizado, a brecha entre governantes e governados é cada vez maior, desde logo porque os cidadãos não compreendem que o seu momento de liberdade lhes seja retirado- os cidadãos não se revêem nas pseudo-soluções que se instituem por despacho ou decreto, nem se revêem numa estabilidade que não sentem.
Por isso, cada vez mais a abstenção eleitoral sobe, a militância nos partidos políticos desce e a própria motivação dos cidadãos, aqueles que apenas querem continuar a escolher, desaparece. A nossa sociedade precisa de ser renovada.
Precisamos urgentemente de ultrapassar o torpor dogmático da centralização. Precisamos de dar conteúdo ao direito de participação na vida pública, constitucionalmente consagrado, segundo o qual "todos os cidadãos tem direito de tomar parte na vida política e na direcção dos assuntos públicos do país".
Precisamos daqueles que pensam, que ouvem, que dialogam, que decidam próximo dos cidadãos. Precisemos urgentemente de quem se preocupa com as questões de liberdade.
A nível local a CDU tem tido um papel importante na Assembleia Municipal com dias marcados para ouvir os munícipes.
Penso que é importante alargar o dialogo através de iniciativas em vários locais da nossa terra, sobre os mais diversos temas que afectam todos nós de uma maneira geral, como os problemas da juventude, dos desempregados, das famílias mais carenciadas, dos agricultores, dos reformados, do ambiente, na perspectiva da resolução dos problemas sociais, e incentivar os muitos desanimados da nossa terra a exercer livremente os seus direitos cívicos e políticos, contribuindo dessa forma para derrubar o novo CENTRÃO !!
De um comentarista

7 comentários:

Anónimo disse...

A CDU só se tem portado melhor do que o PSD e PS porque as bancadas do PS e PSD foram mal constituidas e por terem tido a esperteza, sei lá como, de não terem aquilo infestado de militantes do PCP como nos anos anteriores. Vá lá que abriram o olho e meteram lá alguns independentes sem rabos de palha, senão era uma desgraça como é a Junta e a Câmara. E depois o Presidente da Assembleia, por aquilo que conheço dele, não deve ser de alinhar muito nessas tretas das politiquices rigidas do Partido Comunista. E quem escolheu a Graciete para a bancada do PS, deveria ser responsabilizada. Não basta receber o belo no fim do mês pago pelos portugueses através da folha de salários do Governo Civil. É preciso ser interventiva, mobilizar os militantes e não ser apenas uma flor numa jarra partida. Tenho pena de ver o PS local como está. Podemos voltar a ser a força politica de referencia no concelho. Para isso, só precisamos de reunir as pessoas certas e garanto que á muitas disponiveis para colaborar. Só precisam de ser humildes e aceitar a ajuda de quem sabe.

Sommer disse...

Fala-se agora muito noutros concelhos em Orçamentos Municipais e Planos de Actividades participativos. Alguns até pensam que estão a descobrir a pólvora.

Alpiarça já deu cartas a tudo isso no tempo do melhor presidente de câmara que Alpiarça já teve no pós 25 de Abril: falo-vos obviamente do Dr. Armindo Pinhão.

As pessoas têm memória curta (mas o administrador do JA deve lembrar-se) que a câmara municipal promovia nessa época reuniões no Casalinho, Frade de Cima, Frade de Baixo, no sentido dos moradores contribuírem com ideias para os Planos de Actividades da autarquia.

Também se critica agora a "Coutada Vermelha", mas o que se esquecem é que foram os camaradas que promoveram o associativismo nos lugares, foi assim que nasceram as colectividades dos lugares com ajuda da câmara em materiais e o envolvimento dos moradores com mão de obra.

O Frade de Cima e o de Baixo chegaram a ter extensões do Centro de Saúde construídas exclusivamente a expensas da câmara.

Também se esquecem porque querem que se esqueça que foi a câmara com os seus funcionários que ampliou o Centro de Saúde de Alpiarça, os governos centrais sempre fizeram de tudo para emperrar a vinda de dinheiros cá para a nossa parvónia, a tal terra de gente de outro ver, porque já desde o tempo de José Relvas somo um povo INCONFORMADO. E continuam a fazer boicote, a construção do Quartel da GNR sucessivamente adiado (já no tempo do Armindo se falava na sua construção) é só mais um exemplo que o governo não gosta de gastar dinheiro em Alpiarça. A malta de Alpiarça não gosta de pactuar com falcatruas e negociatas e eles não nos gramam por causa disso. Somos INCONVENIENTES.

Houve por aí quem prometesse ouvir o Povo, mas à primeira oportunidade, proibiram o povo de falar nas assembleias municipais e quando os trabalhadores da Planotejo foram à assembleia municipal queixar-se das injustiças chamaram a GNR.

Afinal ao que se sabe a Planotejo tinha razão e os executivos PS/AR ficaram a dever-lhes dinheiro.

Outros estiveram em deputados mas na hora de pedirem algo para a sua terra remeteram-se ao silêncio.

Anónimo disse...

Realmente e preciso ter lata! Por estas e por outras, por causa deste cinismo e que somos sempre mal vistos. Então quando zé pede alguma coisa para Alpiarca e se obtém são uns criminosos que fazem valer a sua influencia para conseguir as coisas e portanto Nao prestam, se nada dizem e porque Nao defendem a sua terra!! Afinal em que ficamos. O que e que querem? O povo fez a sua escolha, legitima e democrática, agora Nao se venham queixar e pedir ajuda a este e aquele que Nao serviram para nada mas que agora ate já servem e se Nao ajudam são uns malandros, como se dependesse deles resolver os problemas de Alpiarca. Então Nao eram uns incompetentes?

Anónimo disse...

Ninguém está a descobrir a pólvora quanto aos Orçamentos participativos, mas não deve ser isso que o povo quer... Lembram-se que o programa apresentado pelo PS/AR continha medidas para implementar um orçamento participativo, aliás como uma série de outras propostas que não mereceram o apoio da população mas que agora estão a ser repescadas pela CDU que afinal parece nem precisava de programa.. Quem puder que explique!!!

Anónimo disse...

Mas quem é que tá a pedir aos "socialistas" para voltar? Ó minha gente ,deus nos livre disso. Deixem lá estes trabalhar e ao fim dos 4 anos façam então o julgamento. Será que ainda não puseram na cabeça que os da CDU estão a arrumar a casa ques os outros do PS deixaram numa lastima, e a pagar as dividas que lá deixaram? e que sem isso a camara não pode funcionar? irra que são burros.

Anónimo disse...

Quem despediu a Dr.ª Sónia (à época jurista da autarquia) por incompetência foi o Dr. Rosa do Céu, eu e ela sabemos porquê. A Dr.ª Sónia na altura não fazia jogos de cintura, é preciso não se esquecerem o que ela disse a O Público sobre certos lotes da Zona Industrial. Tomar por comunistas quem aqui defende algumas posições da CDU não é bonito. Há muito boa gente que gosta de ver o prof. Mário Fernando na Presidência, mas não abomina a Dr.ª Sónia nem a maltratou por causa dos médicos cubanos. Pá a malta da CDU está a fazer bom trabalho na Música, estão a fazê-lo nos Águias, estão a criar um grande grupo de BTT em Alpiarça, farão concerteza um bom trabalho na câmara. O Mário Fernando e o Carlos jorge são pessoas sem rabos de palha e cuja honestidade está fora de questão. Dêem-lhes uma folga, o pessoal não se apercebe a lástima, a miséria, a todos os níveis a que deixaram chegar o município.

Anónimo disse...

O anónimo das 17:17 delira com certeza.

Como é que as pessoas ainda conseguem ser cegos.

A divida é abissal mas muita obra se encontra feita.
O executivo veio para dirigir a camara municipal e não para se queixarem durante 4 anos da divida, esta conversa está tão gasta que já mete fastio.

Como pode este executivo triunfar se a autarquia anda ao deus dará, sem rei nem rock de uma maneira que toda a gente manda mas ninguem tem a minima orientação para fazer seja o que for.

Ninguem sabe de nada mas ao mesmo tempo toda a gente sabe de tudo, pois fazem-se entendidos naquilo que nada percebem.

Dêm tempo ao tempo e vamos assistir a decadencia total dentro desse antro que voçês criaram.

Tenho dito.