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sábado, 4 de setembro de 2010

Francisco Lopes diz que objectivo é derrotar Cavaco Silva

O candidato presidencial apoiado pelo PCP afirmou, este sábado, que o objectivo da sua candidatura é derrotar o actual Presidente da República, Cavaco Silva.

O candidato e deputado eleito pelo círculo de Setúbal, cuja candidatura presidencial foi anunciada pelo PCP dia 24 de Agosto, não tem qualquer acção formal na Festa do Avante, mas passeou esta tarde de sábado no recinto da Quinta da Atalaia, Seixal, cumprimentando alguns militantes e recebendo já mensagens de apoio.

Em entrevista à agência Lusa, o candidato comunista afirmou que a sua candidatura pretende dar «um contributo indispensável para que Cavaco Silva seja derrotado», argumentando que a reeleição do Presidente da República «significaria não apenas a continuação, mas o agravamento dos problemas nacionais».

Contudo, derrotar Cavaco Silva «não basta. É necessário que na Presidência da República esteja alguém que, coerentemente, intervenha para defender os interesses nacionais e não alguém que esteja amarrado à lógica dos interesses dos grupos económicos e financeiros que têm empurrado Portugal para o declínio», sustentou.

Sobre o facto de Cavaco Silva não ter ainda assumido a sua recandidatura, Francisco Lopes considerou tratar-se de «um não acontecimento».

«Ele está na Presidência da República, nestes meses, a desenvolver uma pré pré campanha eleitoral», defendeu.

Num quadro em que já avançaram quatro candidatos à esquerda, Manuel alegre, apoiado pelo PS e BE, o socialista Defensor Moura e Fernando Nobre, Francisco Lopes garantiu que a sua candidatura «é a única que apresenta um projecto diferente para o país».

«Não se confunde nem com a prática de Cavaco Silva nem com o rumo que tem sido seguido, designadamente pelo governo do PS, que compromete o rumo do país», referiu, afirmando como objectivos «dar um contributo diferente para o desenvolvimento do país, para a afirmação do grande projecto político, patriótico e de esquerda que enfrente as dificuldades que o país tem neste momento, e abra um caminho de desenvolvimento, de justiça e progresso social».

Francisco Lopes reiterou que a sua candidatura é para levar até ao voto e afirmou «a disponibilidade de assumir todas as responsabilidades que o povo português entenda».

«Lusa»


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