A estátua de “Homenagem ao Povo de Alpiarça” foi feita com o sentido do que a própria estátua representa: poder ser vista e admirada pelo povo alpiarcense a todo o momento.
Na altura que foi idealizada e levada a termo pelo escultor, os responsáveis autárquicos, entendiam que deveria ser colocada no “Largo Vasco da Gama” vulgo “Praça Velha” -onde se encontra agora construído um edifício que desvirtua todo o meio envolvente – por este espaço ser, segundo os responsáveis o local onde os alpiarcenses se «juntavam para pedir aumento de jorna». Daqui também a “Praça Velha” ser conhecida pela “Praça da Jorna”.
Sabe-se que na sua feitura o local não era o pretendido. Até foi considerado uma aberração colocar ali a estátua porque a «forma que a peça tem não foi preparada para o “Largo Vasco da Gama”» Foi pensada e feita para «um espaço diferente da “Praça Velha». Este espaço deveria ser «um local com casario à volta apertado» porque o homem (figura principal da estátua) representa o povo de Alpiarça, logo «deve aparecer noutra luz. Tem que haver um espaço muito mais liberto» assim entendia na altura o escultor em palavras suas publicadas no órgão local.
A ser na praça da jorna, o espaço ficaria limitado parecendo que é um prisioneiro fechado encarcerado no meio do casario.
A ideia inicial seria uma «ofensa a “Homenagem ao Povo de Alpiarça” porque só poderia ser visto por quem lá vive, ou seja: ficava da vista da maioria do cidadão, a memória do tempo e das futuras gerações. o esquecimento dos seus antepassados e tudo o que eles sofreram.
A estátua é a história do povo alpiarcense. O homem está sentado em cima de um rebento (segundo o autor, representa «um futuro longínquo, indeciso) para depois com as pernas cruzadas (coisa pouco comum num homem do campo), boné pendurado com o saco do “farnel” e uma enxada (símbolo da agricultura) em cima das pernas, simbolizar também o «homem com enxada porque os homens da enxada quase nunca descansam».
Para o escultor o sentido é “O homem que pensa” e tanto que o mete a «pensar». Na figura que se apresenta: os «seus pés estão gretados pela terra» para ter como companhia «os apetrechos» o farnel, o boné e a enxada «apresentando-se como um «homem despido, um homem nu». Tentou ainda o autor criar a “forma” com uma certa profundidade «no olhar do homem porque ele «não acreditou nos homens que diziam que o protegiam. Não acreditou em nenhuma prece para viver quase desiludido com o tempo». A estátua de “Homenagem ao Povo de Alpiarça” seria a verdadeira homenagem a todos os alpiarcenses pelo que ela significa como todo o peso da história que transporta no tempo.
A polémica começa quando se iniciou a primeira fase da escultura no mandato do ex-presidente da Câmara Municipal de Alpiarça, Raúl Figueiredo para a outra fase vir a ser terminada no primeiro mandato de Rosa do Céu.
A estátua que deu grandeza ao «homem da praça velha, porque o homem desta praça era reivindicativo, que levantou o braço, que brigou com a GNR» foi guardada algures a «sete chaves» para continuar envolta em mistérios e contradições, para ao longo de todo o tempo intervalado que já decorreu até decapitada já foi na calada da noite (parte do ombro direito).
Continua nos dias que decorrem, guardada de uma forma bastante misteriosa, dando consequentemente ocasiões para as mais variadas especulações e que seja mais falada que a “Morte do Tenente”.
O mais misterioso da situação que alimenta a polémica é que ninguém se pronúncia pela questão ou solução da colocação da estátua algures num local de Alpiarça mesmo que não seja o ideal.
Afinal perguntamos a quem de direito: que tem a estátua ou o que se esconde por detrás da sua colocação? Envergonhará a mesma o povo a quem ela pretende homenagear?
Se for esta última dúvida até existe outro monumento que talvez não esteja no local mais indicado para o lugar em está inserido mas onde a população só alimentou a suas comédias quando da exposição pública. Hoje é bem aceite e até muito divulgados pela sua originalidade. Assim tivesse as “Piscinas Municipais” uma estátua como uma sereia e o movimento seria outro.
Será um processo difícil de aplicar mas cheio de polémica e contradições que tudo indica serem razões politicas entre os eleitos partidários (Raúl Figueiredo - CDU) que foram os criadores da ideia para a concretização da obra: a CDU ou os eleitos do PS que lhes coube a missão de levar à prática o que veio dos responsáveis anteriores mas por divergências politicas não querem homenagear o povo alpiarcense, o que não acreditamos.
(*)Infelizmente, por se manter actualizado, este artigo é uma "republicação" que já foi publicado no jornal local e de autoria de António Centeio
Na altura que foi idealizada e levada a termo pelo escultor, os responsáveis autárquicos, entendiam que deveria ser colocada no “Largo Vasco da Gama” vulgo “Praça Velha” -onde se encontra agora construído um edifício que desvirtua todo o meio envolvente – por este espaço ser, segundo os responsáveis o local onde os alpiarcenses se «juntavam para pedir aumento de jorna». Daqui também a “Praça Velha” ser conhecida pela “Praça da Jorna”.
Sabe-se que na sua feitura o local não era o pretendido. Até foi considerado uma aberração colocar ali a estátua porque a «forma que a peça tem não foi preparada para o “Largo Vasco da Gama”» Foi pensada e feita para «um espaço diferente da “Praça Velha». Este espaço deveria ser «um local com casario à volta apertado» porque o homem (figura principal da estátua) representa o povo de Alpiarça, logo «deve aparecer noutra luz. Tem que haver um espaço muito mais liberto» assim entendia na altura o escultor em palavras suas publicadas no órgão local.
A ser na praça da jorna, o espaço ficaria limitado parecendo que é um prisioneiro fechado encarcerado no meio do casario.
A ideia inicial seria uma «ofensa a “Homenagem ao Povo de Alpiarça” porque só poderia ser visto por quem lá vive, ou seja: ficava da vista da maioria do cidadão, a memória do tempo e das futuras gerações. o esquecimento dos seus antepassados e tudo o que eles sofreram.
A estátua é a história do povo alpiarcense. O homem está sentado em cima de um rebento (segundo o autor, representa «um futuro longínquo, indeciso) para depois com as pernas cruzadas (coisa pouco comum num homem do campo), boné pendurado com o saco do “farnel” e uma enxada (símbolo da agricultura) em cima das pernas, simbolizar também o «homem com enxada porque os homens da enxada quase nunca descansam».
Para o escultor o sentido é “O homem que pensa” e tanto que o mete a «pensar». Na figura que se apresenta: os «seus pés estão gretados pela terra» para ter como companhia «os apetrechos» o farnel, o boné e a enxada «apresentando-se como um «homem despido, um homem nu». Tentou ainda o autor criar a “forma” com uma certa profundidade «no olhar do homem porque ele «não acreditou nos homens que diziam que o protegiam. Não acreditou em nenhuma prece para viver quase desiludido com o tempo». A estátua de “Homenagem ao Povo de Alpiarça” seria a verdadeira homenagem a todos os alpiarcenses pelo que ela significa como todo o peso da história que transporta no tempo.
A polémica começa quando se iniciou a primeira fase da escultura no mandato do ex-presidente da Câmara Municipal de Alpiarça, Raúl Figueiredo para a outra fase vir a ser terminada no primeiro mandato de Rosa do Céu.
A estátua que deu grandeza ao «homem da praça velha, porque o homem desta praça era reivindicativo, que levantou o braço, que brigou com a GNR» foi guardada algures a «sete chaves» para continuar envolta em mistérios e contradições, para ao longo de todo o tempo intervalado que já decorreu até decapitada já foi na calada da noite (parte do ombro direito).
Continua nos dias que decorrem, guardada de uma forma bastante misteriosa, dando consequentemente ocasiões para as mais variadas especulações e que seja mais falada que a “Morte do Tenente”.
O mais misterioso da situação que alimenta a polémica é que ninguém se pronúncia pela questão ou solução da colocação da estátua algures num local de Alpiarça mesmo que não seja o ideal.
Afinal perguntamos a quem de direito: que tem a estátua ou o que se esconde por detrás da sua colocação? Envergonhará a mesma o povo a quem ela pretende homenagear?
Se for esta última dúvida até existe outro monumento que talvez não esteja no local mais indicado para o lugar em está inserido mas onde a população só alimentou a suas comédias quando da exposição pública. Hoje é bem aceite e até muito divulgados pela sua originalidade. Assim tivesse as “Piscinas Municipais” uma estátua como uma sereia e o movimento seria outro.
Será um processo difícil de aplicar mas cheio de polémica e contradições que tudo indica serem razões politicas entre os eleitos partidários (Raúl Figueiredo - CDU) que foram os criadores da ideia para a concretização da obra: a CDU ou os eleitos do PS que lhes coube a missão de levar à prática o que veio dos responsáveis anteriores mas por divergências politicas não querem homenagear o povo alpiarcense, o que não acreditamos.
(*)Infelizmente, por se manter actualizado, este artigo é uma "republicação" que já foi publicado no jornal local e de autoria de António Centeio
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