Rosa do Céu, então presidente da Câmara Municipal de Alpiarça e Veiga Maltez, presidente da autarquia da Golegã eram acérrimos críticos quanto à inoperância da Região de Turismo do Ribatejo (RTR) coordenada por Carlos Abreu e Armindo Pinhão cujos responsáveis pouco ou nada faziam pela divulgação do Ribatejo, excepto o Festival de Gastronomia e algumas deslocações ao estrangeiro representando oficialmente o órgão de que faziam parte e pouco mais.
Na altura havia a possibilidade de Rosa do Céu vir assumir a responsabilidade da RTR pelo interesse que demonstrava em divulgar o Ribatejo contando para o efeito com o apoio, ou a aprovação, de Veiga Maltez e outros autarcas socialistas.
Por ironia do destino a RTR acabou e em seu lugar surgiu a Entidade de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo (ETLVT) cujo presidente é Rosa do Céu e entidade substituiu para todos os efeitos a RTR.
No espaço intermédio apareceu a conhecida Rota do Vinho e do Touro, cujas placas publicitárias se encontram a cada “esquina” de entroncamentos, cruzamentos e entradas das localidades.
O interesse de divulgar esta “Rota” para se sobrepor à RTR era tão grande que o então Governador Civil de Santarém. Paulo Fonseca afirmava no jornal regional (jornal ABARCA-2006): «A Rota do Vinho foi criada há alguns anos e pretende fazer a interligação entre as empresas, os produtores de vinho, os restaurantes, que foi criada no distrito de Santarém à semelhança de outras regiões. O Ribatejo, tal como o Douro, o Alentejo ou qualquer outra região do país, tem vinhos de marcas boas e menos boas e têm que ter um lugar no mercado. Um lugar no consciente ou subconsciente do consumidor que quando se senta à mesa de um restaurante, em geral, nunca pede um vinho do Ribatejo. Mas temos que defender o nosso lugar em termos de promoção, divulgação e consumo de alguns dos nossos vinhos. O grupo de trabalho, criado a partir do Governo Civil, tem o objectivo de reflectir sobre a dificuldade de penetrar no mercado e, sobretudo, no subconsciente do consumidor, para garantir um reforço na quota de mercado que actualmente existe»
A ideia não era das piores. Mas uma coisa é certa: A RTR acabou para ser substituída pela ETLVT e a “Rota do Vinho e do Touro” continua a ser desconhecida do «subconsciente do consumidor» para existir apenas as placas que se podem ver nas estradas anunciando algo para continuarmos por saber: o que é, o que faz e onde está e qual a divulgação que têm feito, quer em termos internos como internacionalmente.
Talvez se tenha “esfumado” mesmo que Veiga Maltez tenha criado uma pequena rota, que intitulou de «”rota do cavalo, do touro e do vinho” que se deveria estender-se aos concelhos limítrofes.» A iniciativa não parece ter tido grande adesão.
Se a RTR pouco ou nada divulgava os produtos da região a Rota do Vinho pouco mais faz como a Entidade de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo que apenas tem vindo a apoiar eventos para poucos eventos levar a efeito, porquanto até é difícil encontrar uma pequenas brochura publicitária sobre a ementa regional como dos locais a visitar
Afinal a inoperância que existia na RTR continua na “Rota do Vinho e do Touro” porque pouca ou nenhuma divulgação tem.
Por: António Centeio
Na altura havia a possibilidade de Rosa do Céu vir assumir a responsabilidade da RTR pelo interesse que demonstrava em divulgar o Ribatejo contando para o efeito com o apoio, ou a aprovação, de Veiga Maltez e outros autarcas socialistas.
Por ironia do destino a RTR acabou e em seu lugar surgiu a Entidade de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo (ETLVT) cujo presidente é Rosa do Céu e entidade substituiu para todos os efeitos a RTR.
No espaço intermédio apareceu a conhecida Rota do Vinho e do Touro, cujas placas publicitárias se encontram a cada “esquina” de entroncamentos, cruzamentos e entradas das localidades.
O interesse de divulgar esta “Rota” para se sobrepor à RTR era tão grande que o então Governador Civil de Santarém. Paulo Fonseca afirmava no jornal regional (jornal ABARCA-2006): «A Rota do Vinho foi criada há alguns anos e pretende fazer a interligação entre as empresas, os produtores de vinho, os restaurantes, que foi criada no distrito de Santarém à semelhança de outras regiões. O Ribatejo, tal como o Douro, o Alentejo ou qualquer outra região do país, tem vinhos de marcas boas e menos boas e têm que ter um lugar no mercado. Um lugar no consciente ou subconsciente do consumidor que quando se senta à mesa de um restaurante, em geral, nunca pede um vinho do Ribatejo. Mas temos que defender o nosso lugar em termos de promoção, divulgação e consumo de alguns dos nossos vinhos. O grupo de trabalho, criado a partir do Governo Civil, tem o objectivo de reflectir sobre a dificuldade de penetrar no mercado e, sobretudo, no subconsciente do consumidor, para garantir um reforço na quota de mercado que actualmente existe»
A ideia não era das piores. Mas uma coisa é certa: A RTR acabou para ser substituída pela ETLVT e a “Rota do Vinho e do Touro” continua a ser desconhecida do «subconsciente do consumidor» para existir apenas as placas que se podem ver nas estradas anunciando algo para continuarmos por saber: o que é, o que faz e onde está e qual a divulgação que têm feito, quer em termos internos como internacionalmente.
Talvez se tenha “esfumado” mesmo que Veiga Maltez tenha criado uma pequena rota, que intitulou de «”rota do cavalo, do touro e do vinho” que se deveria estender-se aos concelhos limítrofes.» A iniciativa não parece ter tido grande adesão.
Se a RTR pouco ou nada divulgava os produtos da região a Rota do Vinho pouco mais faz como a Entidade de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo que apenas tem vindo a apoiar eventos para poucos eventos levar a efeito, porquanto até é difícil encontrar uma pequenas brochura publicitária sobre a ementa regional como dos locais a visitar
Afinal a inoperância que existia na RTR continua na “Rota do Vinho e do Touro” porque pouca ou nenhuma divulgação tem.
Por: António Centeio