Produtores de leite e carne queixam-se do aumento dos custos de produção, considerando que será quase inevitável reflectir esses custos no consumidor final.
Com a subida do preço dos cereais e a instabilidade dos mercados, o concentrado de milho e soja para alimentar as vacas aumentou dez por cento no último mês.
José Campos de Oliveira, presidente da Leicar, diz que os produtores de leite e carne estão a viver uma situação muito difícil, adiantando que se atingiu «o limite máximo de custos» e que a partir daqui vai ser complicado produzir leite com rentabilidade.
«Neste momento os custos de produção estão a aumentar, o que reduz a margem de lucro do produtor de leite. Os preços do leite têm-se mantido mais ou menos estáveis, houve um pequeno aumento em Setembro, mas que não vai cobrir estes aumentos que se têm verificado ao nível dos factores de produção», explica.
José Campos de Oliveira considera por estes motivos inevitável um aumento do preço do leite e da carne para o consumidor final.
A visão de Fernando Cardoso, secretário-geral da Federação Nacional das Cooperativas de Produtores de leite, a FENALAC, é semelhante, sublinhando que existem dificuldades em fazer frente ao aumento dos custos de produção, com a subida do preço dos cereais nos mercados internacionais.
Por exemplo, o trigo aumentou em Agosto cinco por cento, sendo este o último aumento mensal dos últimos anos.
A crise dos cereais está também a afectar os produtores de arroz. Pedro Monteiro, secretário-geral da Associação Nacional de Produtores de Arroz, diz esperar para ver de que forma estes aumentos se irão reflectir no consumidor final.
«Afectam bastante porque temos que importar cerca de 40 por cento do que consumimos em Portugal e portanto temos que ir buscar ao exterior, estamos a assistir a ligeiros aumentos do arroz que temos de importar, não sabemos qual vai ser a tendência final», adianta.
Pedro Monteiro avisa que também o arroz carolino produzido em Portugal vai encarecer.
Os produtores de cereais reconhecem que depois da liberalização dos mercados verificam-se grandes oscilações de preços.
Bernardo Albino, presidente da Associação Nacional de Produtores de Cereais, refere que se para a grande maioria dos europeus as consequências da subida do preço dos cereais são mais ou menos suportáveis, já no caso dos países em desenvolvimento, em que 80 por cento do orçamento familiar é gasto em comida, as consequências são desastrosas.
«TSF»
Com a subida do preço dos cereais e a instabilidade dos mercados, o concentrado de milho e soja para alimentar as vacas aumentou dez por cento no último mês.
José Campos de Oliveira, presidente da Leicar, diz que os produtores de leite e carne estão a viver uma situação muito difícil, adiantando que se atingiu «o limite máximo de custos» e que a partir daqui vai ser complicado produzir leite com rentabilidade.
«Neste momento os custos de produção estão a aumentar, o que reduz a margem de lucro do produtor de leite. Os preços do leite têm-se mantido mais ou menos estáveis, houve um pequeno aumento em Setembro, mas que não vai cobrir estes aumentos que se têm verificado ao nível dos factores de produção», explica.
José Campos de Oliveira considera por estes motivos inevitável um aumento do preço do leite e da carne para o consumidor final.
A visão de Fernando Cardoso, secretário-geral da Federação Nacional das Cooperativas de Produtores de leite, a FENALAC, é semelhante, sublinhando que existem dificuldades em fazer frente ao aumento dos custos de produção, com a subida do preço dos cereais nos mercados internacionais.
Por exemplo, o trigo aumentou em Agosto cinco por cento, sendo este o último aumento mensal dos últimos anos.
A crise dos cereais está também a afectar os produtores de arroz. Pedro Monteiro, secretário-geral da Associação Nacional de Produtores de Arroz, diz esperar para ver de que forma estes aumentos se irão reflectir no consumidor final.
«Afectam bastante porque temos que importar cerca de 40 por cento do que consumimos em Portugal e portanto temos que ir buscar ao exterior, estamos a assistir a ligeiros aumentos do arroz que temos de importar, não sabemos qual vai ser a tendência final», adianta.
Pedro Monteiro avisa que também o arroz carolino produzido em Portugal vai encarecer.
Os produtores de cereais reconhecem que depois da liberalização dos mercados verificam-se grandes oscilações de preços.
Bernardo Albino, presidente da Associação Nacional de Produtores de Cereais, refere que se para a grande maioria dos europeus as consequências da subida do preço dos cereais são mais ou menos suportáveis, já no caso dos países em desenvolvimento, em que 80 por cento do orçamento familiar é gasto em comida, as consequências são desastrosas.
«TSF»
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