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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O Estado de graça de Mário Pereira não deve ir longe

Como disse o socialista António Carmo: «o estado de graça do Moita Flores está a chegar ao fim» também parte da população alpiarcense entende que o estado de graça de Mário Pereira não deve ir muito longe porquanto continua a se um presidente que não mostra obra e o pouco que já fez continua a não ser o mais importante para com a população e concelho, que esperava e espera deste presidente muito mais do que tem sido feito até agora, se alguma coisa foi feita.
As pessoas andam desgostosas com a falta de iniciativa; as pessoas começam a sentir-se defraudadas com a «mudança para melhor»; as pessoas começam a sentir-se privadas das promessas que lhes foram feitas e muitas outras pessoas já começam a ter dúvidas que o «presidente alguma vez consiga levar por diante aquilo que prometeu».

Onde está algo que sinalize as promessas eleitorais mencionadas no Programa Eleitoral da CDU?
O que se passa com a protecção do ambiente que tão desprotegido anda;

Onde estão os investidores que não aparecem para investir em Alpiarça e que já fez o executivo para os procurar?

Não é público o fins que a autarquia pretende quanto ao Parque Municipal de Campismo;

Continua por saber-se qual o futuro do Restaurante das Piscinas;

O Estádio Municipal pouca actividade tem para com as suas capacidades e condições mas sabemos todos que tem encargos elevados com a sua manutenção e sustento, etc., etc.

Até a “Alpiagra” que se esperava ser um sucesso acabou por não ter a visibilidade desejada – que o confirmem os poucos comerciantes presentes no evento, onde as receitas, mal deram para as despesas.

Em nome da «contenção de despesas» Mário Pereira tarda em mostrar que é capaz de contribuir para o progresso alpiarcense que teima em continuar estagnado como a modernização e crescimento do tecido empresarial onde as promessas eleitorais estão muito aquém do que foi prometido e daquilo que foi feito.

Continua Mário Pereira a não conseguir apresentar projectos de raízes como a não divulgar o destino do projecto das “habitações sociais” que foram “bandeira” de Rosa do Céu e de Vanda Nunes;

Não consegue entender-se com a oposição, – que citamos – quando esta não «pretende de forma alguma estagnar o desenvolvimento de Alpiarça e está disposta a colaborar com o executivo da CDU».

Não existem investimentos na Zona Industrial;

Desconhece-se a criação de um Arquivo Histórico;

Não há uma carta arqueológica;

Não há um Centro ou uma Associação Empresarial que apoie os poucos empresários locais;

Não existe projectos a médio ou longo prazo para que possamos saber o que este executivo pensa fazer no futuro.

Não há nada!

Apenas sabemos que ainda há pessoas amigas de Alpiarça e sabem os problemas que por aqui existem e por “consideração” pelo concelho disponibilizou à autarquia um milhão de Euros.
Valha-nos isto!

Há festejos populares que em nada engrandecem Alpiarça e pouco mais. Fazer em torno do “Festival do Melão” ou da “Alpiagra” um “Arco” de vitória que valor ou importância tem isto com as necessidades do concelho para que possa crescer e desenvolver-se?

Se Mário Pereira, Presidente da Câmara Municipal de Alpiarça e o seu executivo pensa que os poucos eventos que já levou a efeito é sinónimo de progresso e mudança para Alpiarça então desengane-se porque o seu estado de graça não deve ir longe e o melhor que os alpiarcenses tem a fazer é começarem a pensar num novo presidente que faça melhor porque assim não vamos lá.

Afinal os alpiarcenses votaram para haver uma mudança (para melhor) e continuamos na mesma.

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