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segunda-feira, 11 de março de 2013

Seguro diz que não aceita "mais nenhuma medida de austeridade" e que o país quer mudança


O secretário-geral do PS adverte que "não aceitará mais nenhuma medida de austeridade" e acusa o primeiro-ministro de "incompetência" e de "estar isolado" quando "há um consenso na sociedade portuguesa" de que é preciso mudar de estratégia.
"Este é o momento em que o Governo tem de ouvir e dar razão ao PS, há mais de um ano e meio que tenho dito que temos de ter uma estratégia credível de consolidação das contas públicas, dando prioridade ao crescimento económico e à criação de emprego", afirma António José Seguro, num tempo de antena do PS divulgado hoje. 

Nesta mensagem, o líder socialista defende uma mudança na estratégia de consolidação das contas, reconhecendo que "o caminho é difícil e exigente", mas vincando que não se resigna "a este caminho de empobrecimento". 

"Quando o primeiro-ministro diz que estamos no caminho certo isso não é só impreparação, isso é incompetência, inconsciência e falta de respeito para com os portugueses", observa Seguro. 

O líder do PS afirma que "basta andar pelo país para perceber que é necessário mudar de direção" e que neste momento "a responsabilidade do Governo é reconhecer que falhou e aproveitar esta oportunidade para renegociar as condições do programa de ajustamento". 

"Hoje há um consenso na sociedade portuguesa, desde o Presidente da República aos parceiros sociais, todos são unânimes que é preciso por fim a esta política de austeridade, quem está sozinho e isolado é o primeiro-ministro", advoga. 

António José Seguro critica que neste contexto o Governo insista num "corte de quatro mil milhões de euros nas funções sociais do Estado", quando "os portugueses mais delas precisam" e deixa uma garantia: "Não aceitamos mais nenhuma medida de austeridade, o PS é contra esse corte". 

"O PS deve disciplina e rigor orçamental, mas é contra mais medidas de austeridade que só provocam mais recessão, mais queda da economia e mais aumento do desemprego", afirma Seguro, que sustenta que o caminho escolhido pelo Governo desde o início do mandato conduziu a um agravamento a situação.

"É verdade que saímos da crise? Não é verdade, estamos pior do que antes", sustenta o secretário-geral do PS. 
«sic»
O líder do maior partido da oposição diz depois que o PS tem a "obrigação de apresentar propostas e soluções" para o país "abandonar a política da austeridade do custe o que custar" e insiste no pacote de cinco medidas que anunciou recentemente no Parlamento. 

Entre as propostas defendidas por Seguro estão a redução do IVA para a restauração, o aumento do salário mínimo e das pensões mais baixas ou a criação de um banco de fomento que, com a utilização de fundos estruturais, possa apoiar pequenas e médias empresas. 

Seguro aponta ainda para um programa de formação profissional de desempregados ou para a criação de um plano de reabilitação urbana que privilegie a eficiência energética. 

O líder socialista afirma depois que o crescimento económico e o emprego são "o caminho que deve mobilizar" o país e que "fará de novo" que os portugueses se "reencontrem como povo".
«sic»
https://www.facebook.com/jornal.alpiarcense

1 comentário:

Anónimo disse...

Não esquecer que PORTUGAL entrou na Europa sem referendo, os partidos da maioria são mesmo democráticos.

SONDAGENS

Um em cada quatro alemães quer sair da zona euro. A conclusão é de uma sondagem publicada esta segunda-feira que revela que os germânicos estão cansados dos custos que integrar a zona euro acarreta.
DR MUNDO

11 de Março de 2013 |
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Uma sondagem publicada hoje mostra que um em cada quatro alemães votaria, nas eleições federais de Setembro, num partido que defendesse a saída da zona euro, o que equivale a 26% dos alemães.

No entanto, todos os partidos seguem o caminho pró-euro, apesar de reclamarem dos resgates concedidos a países como a Irlanda, Grécia e Portugal. O nacionalismo é ainda um tabu na Alemanha, uma vez que é associado ao regime nazi, razão pela qual os eurocépticos não ganham terreno, escreve a Reuters.

A sondagem foi levada a cabo entre os dias 6 e 7 de Março, recorrendo a uma amostra de 1.007 pessoas, tendo sido hoje publicada pela publicação alemã