Com esta nota da prof. Gabriela Coutinho, considero-me esclarecido, até porque já adivinhava que a resposta seria mais ou menos esta. É afinal a resposta de quem gosta de ser livre e não estar submetido a estruturas partidárias. É a resposta de quem quis ser uma vereadora livre, mas a dada altura se sentiu acorrentada. É a resposta de quem já sentiu o poder do "aparelho" e o poder silencioso do "controleiro". O que a prof. Gabriela nos quis dizer nestas poucas linhas é que só pelo facto de se ser militante de um partido, isso já nos condiciona e já nos obriga a ter uma visão e uma resposta aos acontecimentos do dia a dia de acordo com aquilo que o partido dita. Ora ser candidato proposto por um partido, mesmo que independente, é ter a tal estrutura, o tal "aparelho" que às vezes de modo quase imperceptível empurra o candidato por caminhos que ele não quer trilhar e caso seja eleito, então aí o caso muda de figura.
Francisco Cunha |
Francisco Cunha aparece como uma novidade
O eleito independente ou se submete às hostes e ordens do partido, ou caso o não faça, começa a sofrer uma penosa marginalização e ostracização por parte do "aparelho". Neste aspecto o Francisco Cunha aparece como uma novidade. Apresenta-se como independente não por ter sido corrido deste ou daquele partido, não por estar ressabiado com este ou aquele candidato, mas apenas porque quer ser um presidente livre, para servir o povo e não os partidos.
Agora o que falta é saber se as outras individualidades que vão ser convidadas para os outros cargos autárquicos pelo Francisco Cunha, também eles conseguirão ser independentes e mais importante do que isso, conseguirão trabalhar em equipa e com a equipa.
Por: Bruno T. ConceiçãoNoticia relacionada:
"ESCLARECIMENTO DE GABRIELA COUTINHO":
5 comentários:
A Professora Gabriela sempre foi uma grande mulher, directa e sábia, eu estou com ela e apoiarei quem ela apoiar, ele conhece as pessoas melhor que ninguém e conhece os podres da autarquia, coisas que o Francisco Cunha pode aproveitar e resolver. Ela conhece muito bem o candidato, eu nunca falei com ele nem sei da vida dele, mas ao analizar o que se diz dele, nota-se muita inveja e maldade e essa forma de fazer politica é muito baixa e não é credivel. votarei nele.
Olhe Bruno eu já vi tantos presidentes eleitos porque eram as melhores e mais sérias pessoas do mundo e que tiveram vitórias esmagadadoras por serem intocáveis na sua vida profissional e pessoal, que depois se mostraram os mais podres, os mais corruptos, os mais imbecis...Como é que quer que eu avalie ou julgue alguém só pelo que outros dizem? Eu não tenho razões para duvidar do Xico Zé, nunca tive qualquer problema com ele nem com a família e você quer que eu o julgue mal? Desculpe mas isso eu não faço nem com ele nem com ninguém. As pessoas contam para mim, pelas atitudes que têm comigo e não por aquilo que falam delas.
Pegando nas palavras da professora Gabriela, pergunto: já viu esses exemplos e apoia agora este que já conhece mesmo sem nunca ter sido presidente? Imagina se algum dia fosse. Que raciocínio é este? Aqui há qualquer coisa que não bate certo.
Toma lá
Meteste o rabinho entre pernas e ai vais tu
Quem semeia o que quer
Colhe o que não quer
O Fundador do CDS tem razão,
“O País não aguenta, não aguenta, não aguenta [mais medidas de austeridade]”. A afirmação pertence ao fundador do CDS, Diogo Freitas do Amaral, e contrasta assim com aquela, famosa, da autoria do presidente do BPI, Fernando Ulrich, que há uns meses garantia: “Ai aguenta, aguenta”.
O antigo ministro dos Negócios Estrangeiros do Executivo liderado por José Sócrates advoga, em entrevista publicada na edição desta terça-feira do Diário Económico, que os cortes de 4 mil milhões de euros que o Governo quer levar a cabo nas funções sociais do Estado devem ser executados no que a reduções salariais na Função Pública diz respeito, e não através das prestações sociais ou das reformas. “A Constituição deve ter um núcleo essencial de Estado Social intocável”, comenta ainda o político a este propósito.
“A sensação é que este Governo é mais ‘troikista’ que a troika”, tendo aproveitado o acordo “para ir mais além do que era imposto, quando o que se devia era fazer uma interpretação do memorando que permitisse executá-lo pela forma menos prejudicial ao povo”, assinala Freitas do Amaral.
Por outro lado, o antigo governante poupa a críticas o Presidente da República, Cavaco Silva. “Se [Cavaco] fosse uma pessoa vingativa, ou que gostasse de andar a fazer intrigas já estava a colocar mensagens em todos os jornais contra o Governo. E não está”, salienta Freitas do Amaral, acrescentando que “o Executivo não tem ouvido as mensagens” do chefe de Estado.
O político faz sobressair também o facto de o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e de o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, terem “afastado Portas [actual ministro dos Negócios Estrangeiros] da Europa”.
Ao mesmo tempo, Freitas do Amaral tece considerações menos elogiosas para com José Sócrates, considerando que o ex-líder do Governo socialista “já devia ter assumido as suas culpas nesta crise”.
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