Estamos
a promover estas Jornadas autárquicas a menos de um ano das próximas eleições.
Fazer
balanço, projectar o futuro, conhecer melhor o concelho, eram objectivos que,
creio, foram alcançados.
Daqui
partiremos em melhores condições para enfrentar o desafio de continuarmos á
frente dos órgãos autárquicos do concelho até 2017.
O concelho precisa, e a CDU merece
continuar
Com
a CDU veio o rigor na gestão, a utilização dos dinheiros públicos com critério,
o pagamento das dívidas, acabaram os processos em tribunal.
Acabou
a ostentação, o novo-riquismo, o despesismo.
Paga-se
a horas e dentro dos prazos, deixaram de haver facturas escondidas nas gavetas,
tudo é transparente, a dívida diminuiu.
Impediram-se
as penhoras de bens da Câmara e da Agro-Alpiarça, acabou a guerra com as
escolas, com as colectividades, com as empresas.
Com
a CDU veio o diálogo com toda a gente, com todas as instituições.
A
CDU encontrou uma Câmara falida e um concelho mergulhado em problemas.
Como
se isto não bastasse, vieram os cortes nas verbas do Orçamento de Estado para
as autarquias, as limitações á contratação de pessoal e todas as outras medidas
governamentais que condicionaram e condicionam fortemente o município.
Soma-se
ainda as limitações no acesso a fundos comunitários.
Pior
não poderíamos encontrar.
E,
apesar disso, apoia-se mais o movimento associativo, ampliam-se as respostas
sociais, realizam-se melhoramentos, faz-se a obra possível.
Nas
actuais condições do município e do país alguém faria mais e melhor?
Há
pois fundadas razões para que a CDU volte a ganhar as eleições.
Ganha
a CDU e ganha o concelho.
Até
porque olhamos à nossa volta e, onde estão as alternativas?
O
que têm para dar?
Que
interesses representam os que já se posicionaram na corrida e aqueles que se
vão posicionando?
O
quadro político está ainda indefinido e confuso.
Uma
candidatura dita “independente” está anunciada.
Consta
que uma outra candidatura “independente” está para aparecer…
17
Cidadãos elegeram o candidato do PS.
Do
PSD e do CDS pouco ou nada se sabe.
É
provável que ainda venha a correr muita água por baixo da ponte… e que a coisa
não se fique por aqui…
Pela
nossa parte estamos a fazer o nosso trabalho de acordo com o nosso calendário e
os nossos métodos de trabalho.
Umas
Jornadas Autárquicas precedidas de diversas reuniões de activistas da CDU
distribuídos por zonas e de um almoço convívio no Frade de Baixo.
Prestar
contas, ouvir críticas, sugestões, preocupações, de todos, tenham ou não votado
na CDU, é um traço distintivo do nosso estilo de trabalho.
E
estamos a fazê-lo ao mesmo tempo que procuramos cumprir da melhor forma
possível o nosso programa, até Outubro deste ano.
Paralelamente,
estamos a concluir um processo de recolha de opiniões individuais junto de
todos os que foram candidatos da CDU e dos membros da Comissão Concelhia do
PCP.
Ouvimos
opiniões sobre o trabalho feito, sobre o que pode ser melhorado e ainda qual a
avaliação que cada um faz do desempenho dos actuais eleitos, quem deve
manter-se, quem deve sair, quem pode assumir novas e mais responsabilidades nos
diversos órgãos autárquicos.
A
5 de Fevereiro a Concelhia, tendo em consideração os resultados dessas
conversas, vai tomar as decisões relativas à composição das listas da CDU.
A
9 de Fevereiro os militantes do PCP serão chamados a pronunciarem-se sobre as
mesmas questões.
Um
processo amplamente participado, democrático e responsável.
Um
processo no qual se envolverão também aqueles que não sendo do PCP, integram a
equipa da CDU no concelho.
Estilo
de trabalho em que todos e cada um de nós somos a equipa da CDU.
Um
estilo de trabalho que assenta em princípios e regras de conduta e que tem como
objectivo alargar cada vez mais o espaço da CDU a outros cidadãos que se
disponibilizem e se identifiquem com o nosso trabalho, a nossa forma de agir e
as nossas propostas.
Um
processo de discussão onde não têm espaço os que lutam pelo poleiro, pelo
lugarzinho que lhes proporcione protagonismo, a satisfação do seu ego, o
benefício e o privilégio pessoal.
Fizemos
e fazemos ponto de honra no cumprimento escrupuloso do princípio dos eleitos da
CDU não serem nem prejudicados nem beneficiados no exercício das suas funções.
Este
princípio aplica-se aos eleitos e àqueles que integram Gabinetes de Apoio ou
outras funções idênticas.
Somos
diferentes e agimos de forma diferente.
Por
isso não aceitamos que se diga que os políticos são todos iguais.
Na
CDU não há lugar para o culto do chefe.
Todos
contam. Todas as opiniões contam.
Valorizamos
o debate colectivo e participado por todos.
Mas,
tomada uma decisão, todos estão vinculados a ela.
Não há várias CDUs.
Discutimos
as nossas saudáveis diferenças de opinião na nossa casa e dentro da nossa
casa.
Prezamos
a unidade na acção e para a acção como um valor distintivo da CDU.
Uma
unidade construída na diversidade de opiniões.
E
construímos todos os dias essa unidade, respeitando e incorporando na decisão
colectiva, os contributos de cada um.
Na
CDU não há figuras iluminadas.
Na
CDU duas cabeças pensam sempre melhor do que uma.
Na
CDU valorizamos a opinião das populações,
o trabalho de proximidade entre
eleitos e eleitores.
Um
eleito da CDU é igualzinho àqueles que o elegeram embora com a responsabilidade
acrescida de ter merecido a sua confiança e, por isso torna-se seu
representante e porta-voz dos seus interesses e aspirações.
Interesses
e aspirações que nos dias de hoje não se limitam estritamente á actividade
autárquica tradicional.
Defender
o concelho, a sua história e identidade, num momento em que se consuma o ataque
às freguesias e a que se seguirá o ataque aos concelhos, conforme está escrito
no memorando assinado com a tróica, pelo PS, PSD e CDS.
Interesses
e aspirações das populações que passam pela defesa do direito ao Serviço
Nacional de Saúde e á Escola Pública.
Interesses
e aspirações que passam pela defesa dos
Correios, das Finanças, do Posto da Segurança Social, da manutenção do Posto da
GNR.
Nenhum
eleito da CDU pode cumprir bem o seu papel se não estiver em permanente ligação
com as populações, se não for um deles, nunca acima ou distante deles.
Este
estilo de funcionamento é a matriz da nossa diferença.
Um
projecto participado, uma CDU o mais abrangente possível, uma equipa unida e
coesa.
Na
CDU, a firmeza nos princípios, que não se confunde com arrogância e
auto-suficiência.
Ouvir,
saber ouvir, interpretar o que se
ouve e quando necessário, mudar de opinião ou alterar uma decisão, não é um
sinal de fragilidade ou de fraqueza, antes representa uma atitude de enorme
humildade democrática.
É
este estilo que temos procurado implementar ao longo dos 3 anos em que
assumimos maiores responsabilidades autárquicas neste concelho.
Nem
sempre teremos feito bem.
Nem
sempre teremos feito tudo o que podia ser feito.
Na
CDU não há super-homens.
Há
homens e mulheres de diferentes idades,
com experiências diferentes, com
defeitos e qualidades.
Mas
temos razões para estarmos satisfeitos com o trabalho realizado e com aquele
que ainda se vai realizar até ao final do mandato.
Temos
fundadas razões para partirmos com toda a confiança no resultado das próximas
eleições.
Não
vamos ter vida fácil, como de resto nunca tivemos desde que estamos no poder.
Sobre
nós já se disse de tudo, e tudo vai continuar a dizer-se.
Da
provocação ao insulto e à calúnia pessoal,
vale tudo para atacar a CDU.
Na
verdade, infelizmente, neste concelho não há oposição.
Oposição
com ideias, com propostas alternativas, com uma visão construtiva do exercício
da actividade política.
Os
nossos adversários têm mau perder e lidam mal com a realidade.
Tomam
o virtual como sendo real.
Amplificam
os boatos, as mentirolas e os mexericos e transformam-nos em factos.
E
de tanto se esforçarem acabam por acreditar nas suas invenções.
Uma
prática política sem princípios, deslocada da realidade do concelho, com
protagonistas que não conhecem nem estudam os problemas, e que à falta de
argumentos, fazem da provocação e das manobras de diversão, um instrumento de
confrontação política.
São
disso exemplo os comunicados do PS, também eles impregnados de ataques pessoais
e a roçar a ordinarice, e as tiradas dos seus eleitos na Assembleia Municipal.
Seguramente
que não há neste país Assembleia Municipal onde se fale tanto de Cuba e da
Coreia do Norte como em Alpiarça.
É
o que temos.
E
é com isto que temos de lidar, com muita serenidade e com toda a confiança, afirmando o nosso trabalho, a nossa
honestidade, a nossa competência.
Ganhar
as próximas eleições,
aumentar o número de eleitos da CDU,
é um objectivo que
está ao nosso alcance!
E
como dizia Ary dos Santos… isto vai meus
amigos, isto vai!
Fonte: CDU/Alpiarça
Foto: CDU/Alpiarça
NR: Os nossos agradecimentos ao leitor que nos enviou este texto
Foto: CDU/Alpiarça
NR: Os nossos agradecimentos ao leitor que nos enviou este texto
6 comentários:
Este é que é o verdadeiro presidente da câmara de Alpiarça.
Não sei quem o elegeu. Votei CDU mas não o vi nas listas.
Gostei. Uma intervenção que demonstra seriedade e transparência para aalém de muito esclarecedora.
Parabéns
Só mesmo a CDU é que me inspira confiança para continuar à frente dos destinos da minha terra. Bom discurso, no estilo que eu também já tinha lido no do presidente, Mário Pereira. Continuem a fazer o melhor por esta terra, que não merece malabarismos e oportunistas.
esse senhor é a vergonha do partido. por causa dele, perdemos muita credibilidade.
PCP SEMPRE
Intervenções de Mário Pereira e Octávio Augusto completam-se. Pena alguns erros políticos(muitos). Vamos esperar que este mandato tenha servido de experiência. É preciso muito diálogo, mas às vezes a mão dura não só é necessária como obrigatória. Há menino na câmara que há muito anda a gozar com toda a gente. Só vocês é que não querem ver e sujeitam-se a humilhações impensáveis.
Se o Osório tivesse sido afastado, o PCP em Alpiarça tinha uma imagem completamente diferente da que tem.
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