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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Intervenção de Octávio Augusto nas Jornadas Autárquicas

Estamos a promover estas Jornadas autárquicas a menos de um ano das próximas eleições.

Fazer balanço, projectar o futuro, conhecer melhor o concelho, eram objectivos que, creio, foram alcançados.

Daqui partiremos em melhores condições para enfrentar o desafio de continuarmos á frente dos órgãos autárquicos do concelho até 2017.

O concelho precisa, e a CDU merece continuar

Com a CDU veio o rigor na gestão, a utilização dos dinheiros públicos com critério, o pagamento das dívidas, acabaram os processos em tribunal.

Acabou a ostentação, o novo-riquismo, o despesismo.

Paga-se a horas e dentro dos prazos, deixaram de haver facturas escondidas nas gavetas, tudo é transparente, a dívida diminuiu.

Impediram-se as penhoras de bens da Câmara e da Agro-Alpiarça, acabou a guerra com as escolas, com as colectividades, com as empresas.

Com a CDU veio o diálogo com toda a gente, com todas as instituições.

A CDU encontrou uma Câmara falida e um concelho mergulhado em problemas.

Como se isto não bastasse, vieram os cortes nas verbas do Orçamento de Estado para as autarquias, as limitações á contratação de pessoal e todas as outras medidas governamentais que condicionaram e condicionam fortemente o município.

Soma-se ainda as limitações no acesso a fundos comunitários.

Pior não poderíamos encontrar.

E, apesar disso, apoia-se mais o movimento associativo, ampliam-se as respostas sociais, realizam-se melhoramentos, faz-se a obra possível.

Está muito por fazer e muita coisa foi feita.

Nas actuais condições do município e do país alguém faria mais e melhor?

Há pois fundadas razões para que a CDU volte a ganhar as eleições.

Ganha a CDU e ganha o concelho.

Até porque olhamos à nossa volta e, onde estão as alternativas?

O que têm para dar?

Que interesses representam os que já se posicionaram na corrida e aqueles que se vão posicionando?

O quadro político está ainda indefinido e confuso.

Uma candidatura dita “independente” está anunciada.

Consta que uma outra candidatura “independente” está para aparecer…

17 Cidadãos elegeram o candidato do PS.

Do PSD e do CDS pouco ou nada se sabe.

É provável que ainda venha a correr muita água por baixo da ponte… e que a coisa não se fique por aqui…

Pela nossa parte estamos a fazer o nosso trabalho de acordo com o nosso calendário e os nossos métodos de trabalho.

Umas Jornadas Autárquicas precedidas de diversas reuniões de activistas da CDU distribuídos por zonas e de um almoço convívio no Frade de Baixo.

Prestar contas, ouvir críticas, sugestões, preocupações, de todos, tenham ou não votado na CDU, é um traço distintivo do nosso estilo de trabalho.

E estamos a fazê-lo ao mesmo tempo que procuramos cumprir da melhor forma possível o nosso programa, até Outubro deste ano.

Paralelamente, estamos a concluir um processo de recolha de opiniões individuais junto de todos os que foram candidatos da CDU e dos membros da Comissão Concelhia do PCP.


Ouvimos opiniões sobre o trabalho feito, sobre o que pode ser melhorado e ainda qual a avaliação que cada um faz do desempenho dos actuais eleitos, quem deve manter-se, quem deve sair, quem pode assumir novas e mais responsabilidades nos diversos órgãos autárquicos.


A 5 de Fevereiro a Concelhia, tendo em consideração os resultados dessas conversas, vai tomar as decisões relativas à composição das listas da CDU.


A 9 de Fevereiro os militantes do PCP serão chamados a pronunciarem-se sobre as mesmas questões.

Um processo amplamente participado, democrático e responsável.

Um processo no qual se envolverão também aqueles que não sendo do PCP, integram a equipa da CDU no concelho.

Estilo de trabalho em que todos e cada um de nós somos a equipa da CDU.

Um estilo de trabalho que assenta em princípios e regras de conduta e que tem como objectivo alargar cada vez mais o espaço da CDU a outros cidadãos que se disponibilizem e se identifiquem com o nosso trabalho, a nossa forma de agir e as nossas propostas.



Um processo de discussão onde não têm espaço os que lutam pelo poleiro, pelo lugarzinho que lhes proporcione protagonismo, a satisfação do seu ego, o benefício e o privilégio pessoal.

Fizemos e fazemos ponto de honra no cumprimento escrupuloso do princípio dos eleitos da CDU não serem nem prejudicados nem beneficiados no exercício das suas funções.

Este princípio aplica-se aos eleitos e àqueles que integram Gabinetes de Apoio ou outras funções idênticas.

Somos diferentes e agimos de forma diferente.

Por isso não aceitamos que se diga que os políticos são todos iguais.

Na CDU não há lugar para o culto do chefe.

Todos contam. Todas as opiniões contam.

Valorizamos o debate colectivo e participado por todos.

Mas, tomada uma decisão, todos estão vinculados a ela.  

Não há várias CDUs.

Discutimos as nossas saudáveis diferenças de opinião na nossa casa e dentro da nossa casa.

Prezamos a unidade na acção e para a acção como um valor distintivo da CDU.

Uma unidade construída na diversidade de opiniões.

E construímos todos os dias essa unidade, respeitando e incorporando na decisão colectiva, os contributos de cada um.

Na CDU não há figuras iluminadas.


Na CDU duas cabeças pensam sempre melhor do que uma.


Na CDU valorizamos a opinião das populações, 

o trabalho de proximidade entre eleitos e eleitores.

Um eleito da CDU é igualzinho àqueles que o elegeram embora com a responsabilidade acrescida de ter merecido a sua confiança e, por isso torna-se seu representante e porta-voz dos seus interesses e aspirações.

Interesses e aspirações que nos dias de hoje não se limitam estritamente á actividade autárquica tradicional.

Defender o concelho, a sua história e identidade, num momento em que se consuma o ataque às freguesias e a que se seguirá o ataque aos concelhos, conforme está escrito no memorando assinado com a tróica, pelo PS, PSD e CDS.

Interesses e aspirações das populações que passam pela defesa do direito ao Serviço Nacional de Saúde e á Escola Pública.

Interesses e aspirações que passam pela  defesa dos Correios, das Finanças, do Posto da Segurança Social, da manutenção do Posto da GNR.

Nenhum eleito da CDU pode cumprir bem o seu papel se não estiver em permanente ligação com as populações, se não for um deles, nunca acima ou distante deles.

Este estilo de funcionamento é a matriz da nossa diferença.

Um projecto participado, uma CDU o mais abrangente possível, uma equipa unida e coesa.

Na CDU, a firmeza nos princípios, que não se confunde com arrogância e auto-suficiência.



Ouvir, saber ouvir, interpretar o que se ouve e quando necessário, mudar de opinião ou alterar uma decisão, não é um sinal de fragilidade ou de fraqueza, antes representa uma atitude de enorme humildade democrática.

É este estilo que temos procurado implementar ao longo dos 3 anos em que assumimos maiores responsabilidades autárquicas neste concelho.

Nem sempre teremos feito bem.


Nem sempre teremos feito tudo o que podia ser feito.


Na CDU não há super-homens.


Há homens e mulheres de diferentes idades, 

com experiências diferentes, com defeitos e qualidades.

Mas temos razões para estarmos satisfeitos com o trabalho realizado e com aquele que ainda se vai realizar até ao final do mandato.

Temos fundadas razões para partirmos com toda a confiança no resultado das próximas eleições.

Não vamos ter vida fácil, como de resto nunca tivemos desde que estamos no poder.

Sobre nós já se disse de tudo, e tudo vai continuar a dizer-se.


Da provocação ao insulto e à calúnia pessoal, 

vale tudo para atacar a CDU.

Na verdade, infelizmente, neste concelho não há oposição.

Oposição com ideias, com propostas alternativas, com uma visão construtiva do exercício da actividade política.

Os nossos adversários têm mau perder e lidam mal com a realidade.

Tomam o virtual como sendo real.

Amplificam os boatos, as mentirolas e os mexericos e transformam-nos em factos.

E de tanto se esforçarem acabam por acreditar nas suas invenções.

Uma prática política sem princípios, deslocada da realidade do concelho, com protagonistas que não conhecem nem estudam os problemas, e que à falta de argumentos, fazem da provocação e das manobras de diversão, um instrumento de confrontação política.

São disso exemplo os comunicados do PS, também eles impregnados de ataques pessoais e a roçar a ordinarice, e as tiradas dos seus eleitos na Assembleia Municipal.

Seguramente que não há neste país Assembleia Municipal onde se fale tanto de Cuba e da Coreia do Norte como em Alpiarça.

É o que temos.

E é com isto que temos de lidar, com muita serenidade e com toda a confiança, afirmando o nosso trabalho, a nossa honestidade, a nossa competência.

Ganhar as próximas eleições, 

aumentar o número de eleitos da CDU, 

é um objectivo que está ao nosso alcance!

E como dizia Ary dos Santos… isto vai meus amigos, isto vai!
Fonte: CDU/Alpiarça 
Foto: CDU/Alpiarça 
NR: Os nossos agradecimentos ao leitor que nos enviou este texto

6 comentários:

Anónimo disse...

Este é que é o verdadeiro presidente da câmara de Alpiarça.
Não sei quem o elegeu. Votei CDU mas não o vi nas listas.

Anónimo disse...

Gostei. Uma intervenção que demonstra seriedade e transparência para aalém de muito esclarecedora.
Parabéns

Anónimo disse...

Só mesmo a CDU é que me inspira confiança para continuar à frente dos destinos da minha terra. Bom discurso, no estilo que eu também já tinha lido no do presidente, Mário Pereira. Continuem a fazer o melhor por esta terra, que não merece malabarismos e oportunistas.

Anónimo disse...

esse senhor é a vergonha do partido. por causa dele, perdemos muita credibilidade.
PCP SEMPRE

Anónimo disse...

Intervenções de Mário Pereira e Octávio Augusto completam-se. Pena alguns erros políticos(muitos). Vamos esperar que este mandato tenha servido de experiência. É preciso muito diálogo, mas às vezes a mão dura não só é necessária como obrigatória. Há menino na câmara que há muito anda a gozar com toda a gente. Só vocês é que não querem ver e sujeitam-se a humilhações impensáveis.

Anónimo disse...

Se o Osório tivesse sido afastado, o PCP em Alpiarça tinha uma imagem completamente diferente da que tem.