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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A segurança começa nos pais

Os acidentes de trânsito são uma tragédia contemporânea. Por isso nunca é demais lembrar o quanto é necessário multiplicar o investimento em segurança rodoviária. Essa tem que ser uma prioridade dos governos de muitos mas também de cada um de nós enquanto seres inteligentes.
Há dias, ao sair do estacionamento de um hipermercado, parei para deixar passar uma senhora com uma criança. A senhora, com ambas as mãos ocupadas, passou, mas o menino, apressadamente, agindo talvez por reflexo inato, decidiu desviar-se e passar por trás do automóvel, comportamento que, de imediato, mereceu o seguinte reparo de sua mãe: “Filipe, nunca de passa por trás de um carro. Passa-se pela frente, para que o senhor do carro te possa ver bem…”
Para alguns adultos, esta conclusão será de algo de muito óbvio. Porém, não o é para uma criança que, pelo menos até à idade escolar, é imprevisível, reagindo essencialmente por impulso. É pois dever dos pais e pessoas próximas da criança, orientá-la e ensiná-la a comportar-se no trânsito, contribuindo assim, seriamente, desde cedo, para evitar acidentes. Para além desta preocupação, não deve ser esquecido que o exemplo é uma excelente forma de ensinamento. Mostrar boas práticas, não atravessando a rua com sinal vermelho para o peão, não atravessar fora da passagem de peões, não caminhar por entre os veículos, não usar o telemóvel ao volante, usar o cinto de segurança, não protestar no trânsito, etc., são exemplos que a criança naturalmente interioriza, que a protegem, e que, farão dela um bom condutor e por inerência um melhor cidadão.
Os acidentes são acontecimentos tristes, mas quando envolvem crianças, sobretudo de forma grave, essa tristeza sufoca-nos. Fique atento aos pequeninos.
G.P.C.