.

.

.

.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Câmara de Alpiarça chumba plano de combate à pobreza por causa dos ordenados

O executivo da Câmara de Alpiarça recusou por unanimidade o plano de apoio social no concelho no âmbito de uma rede da qual é parceira por não concordar com o orçamento proposto que é quase destinado a ordenados de técnicos que a Fundação José Relvas pretende contratar.
O projecto tem um orçamento de 525 mil euros financiados na totalidade pela Segurança Social e prevê gastar 363 mil euros em ordenados de quatro pessoas. Uma delas, que foi proposta pela fundação para ser o coordenador do projecto, é o filho do candidato à presidência da Câmara da Chamusca pelo PS, Joaquim Garrido.

Segundo a proposta, Miguel Garrido teria um ordenado base de 2.437 euros mensais durante três anos. Quase tanto quanto ganha a presidente da câmara, que tem uma remuneração de três mil euros.

O estranho neste caso é que a fundação que propõe a sua contratação é dirigida pela mulher do ex-presidente da Câmara de Alpiarça, actual presidente da Entidade Regional de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo, Joaquim Rosa do Céu, que também é o coordenador da distrital do PS para as eleições autárquicas e esteve envolvido na escolha de Joaquim Garrido para cabeça de lista do partido na Chamusca.

Além disso, o conselho de administração da fundação é presidido por Manuel Miranda do Céu, pai de Joaquim Rosa do Céu, e dele faz parte também Joaquim Garrido, que é empresário no concelho.

A câmara devolveu o plano ao núcleo executivo do projecto para que este seja reformulado, também por entender que algumas soluções propostas para o combate à pobreza já existem no concelho.

«O Mirante»

3 comentários:

Anónimo disse...

Era muito bom saber a posição da comissão política do PS de Alpiarça sobre esta questão. Naturalmente também a opinião dos Candidatos do PS e em particular de Sónia Sanfona !

Anónimo disse...

Agora começa a perceber-se melhor a troca de camisola do Joaquim Garrido Pai, vendeu os principios e toda uma vida a troco do vil metal pode não ser para si mas para dar cobertura a um familiar por acaso o Filho.
Já se tinha percebido que o problema era financeiro mas descer tão baixo só realmente em dsespero de causa.
O eleitorado da Chamusca deverá passar o correctivo a este e outros oportunistas.

Anónimo disse...

ao que parece o Garrido vendeu a alma ao Diabo a troco de um emprego bem chorudo para o filho. Ainda por cima pago por todos os idosos carenciados da Instituição Jose Relvas.
Ainda há quem pense que tudo nao passa de uma coincidencia ?