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terça-feira, 25 de agosto de 2009

"Primo Primaz" continua a contornar a questão.

As receitas do Totoloto, Totobola e outros jogos de azar servirão para pagar JOBS (neste caso for the boy do Garrido) ou deveriam ser utilizadas na ajuda aos desfavorecidos?
Será que essas receitas é "dinheiro PS" ?Se um dia estivesse na situação de beneficiário destas ajudas e lhe dissessem que de 100 euros a que tinha direito, 70 era para pagar JOBS como reagiria?O seu estômago aceitaria comer só 3/10 do necessário?
Acho que não! O mal de muita gente é não conseguir por-se na pele das outras pessoas. Faça-se esse exercício e se calhar deixa-se de aceitar que as receitas dos jogos de azar sirvam para com o dinheiro da comunidade pagar as mordomias de alguns.
Já que parece estar bem informado, repito a pergunta:
Existiu algum concurso público de admissão?
Onde foi publicado e em que data?
Qual o curriculum dos concorrentes?
Que requisitos e qualificações profissionais eram pedidas?
O que está em causa é a forma como estas coisas são feitas.
No entanto, sei por experiência própria que a maioria de concursos públicos são sempre viciados (seja o PS ou PSD a governar).
A Camorra para assassinar pessoas reunia as Famílias e decidia. Quer-me parecer que nestas coisas a mecânica é a mesma, só que por enquanto ainda não se mandam assassinar fisicamente as pessoas.
«Correio dos leitores»

1 comentário:

Unknown disse...

Pelo que sei tudo foi feito de acordo com a lei vigente. Se está mal reclame junto do Governo, que promoveu este programa ou junto da Assembleia da República, que devia fiscalizar.

Tomo a liberdade de lhe deixar uma resposta que dei ao Ricardo Vaz, no blogue Rotundas e Encruzilhadas.

"Caro Ricardo, tomando como exemplo a criação de emprego, se o objectivo é ajudar as pessoas a elaborar projectos, a procurar financiamentos, etc. o valor de 70% de ordenados e 30% para bens de equipamento e consumiveis, parece-me normal. Se o objectivo é financiar directamente o projectos das pessoas (penso que assim não é), o valor de 70% é exagerado, pois só ficam 30% para bens de equipamento, consumiveis e para ajudar as pessoas. A resposta à sua pergunta é: depende. Como não tenho todos os dados não posso dar uma resposta sem ser no condicional.

Em relação ao chumbo da câmara, depois de ter feito alguns telefonemas na hora de almoço, tenho a dizer que se fossem outras pessoas no projecto ele seria aprovado sem grandes ondas. Basta ver quem está a acabar o contrato na câmara, quem é a familiar que estava na calha, etc., etc. Sabe Ricardo parece-me que a questão sempre foram os lugares, os valores são o pretexto. Política da mais reles que há, em que nenhum dos intervenientes é inocente.

E volto a bater na mesma tecla, porque será que nas outras terras as coisas funcionam?"