Militante do Partido Comunista Português
(PCP) desde 1975, a escritora Alice Vieira corre agora o ‘risco’ de ser
expulsa do partido porque decidiu apoiar a candidatura do socialista
Elísio Summavielle à Câmara de Mafra. Ao Diário de Notícias (DN), Alice
Vieira diz que não estar “nada preocupada”, frisando que não quebrou
“nenhum dever”, ao contrário do que acusa o PCP, e que nas eleições
autárquicas o voto é “na pessoa e não nos partidos”.
“Se quiserem podem expulsar-me à vontade, não estou nada preocupada com
isso. Não quebrei dever nenhum. Agora, se o PCP entender que violei os
estatutos do partido e que a minha decisão é motivo para a expulsão do
partido, nem quero saber, não me preocupa”, é assim que a escritora
Alice Vieira, militante do PCP há 38 anos, reage, em declarações ao DN,
ao comunicado emitido pelo partido e no qual a acusa de ter quebrado “os
compromissos e deveres inerentes a um membro do PCP”.
Alice Vieira revela que aceitou de “imediato” o convite feito pelo
seu “amigo [de] há muito tempo”, o socialista Elísio Summavielle, para
ser cabeça-de-lista do PS à Assembleia Municipal de Mafra nas próximas
autárquicas, porque considera que “são eleições diferentes das
legislativas” porque o voto é “na pessoa e não nos partidos”. Mas, e
apesar de integrar uma lista socialista, a escritora assegura ao DN que
filiar-se ao PS foi coisa que “nem sequer” lhe passou pela cabeça.
Contudo, o PCP entende que a decisão de Alice Vieira representa “um apoio aos objectos e ambições desse partido [o PS]”, que quer “fazer das eleições autárquicas um momento para iludir a sua recusa de pôr fim a um governo politicamente derrotado, moribundo” que “tenta disfarçar a sua identificação e compromissos com as opções essenciais da política (…) da troika e dos partidos que com ela subscreveram o ‘memorando de entendimento’”.
Os estatutos do PCP indicam que os militantes são obrigados a actuar em conformidade com os mesmos, a defender a unidade e coesão do partido, a contribuir para a realização do Programa do Partido para a aplicação da sua linha política e para o reforço da sua organização, prestígio e influência. Além disso, estão impedidos de pertencer a outros partidos ou organizações de carácter partidário.
«NM/DN»
Contudo, o PCP entende que a decisão de Alice Vieira representa “um apoio aos objectos e ambições desse partido [o PS]”, que quer “fazer das eleições autárquicas um momento para iludir a sua recusa de pôr fim a um governo politicamente derrotado, moribundo” que “tenta disfarçar a sua identificação e compromissos com as opções essenciais da política (…) da troika e dos partidos que com ela subscreveram o ‘memorando de entendimento’”.
Os estatutos do PCP indicam que os militantes são obrigados a actuar em conformidade com os mesmos, a defender a unidade e coesão do partido, a contribuir para a realização do Programa do Partido para a aplicação da sua linha política e para o reforço da sua organização, prestígio e influência. Além disso, estão impedidos de pertencer a outros partidos ou organizações de carácter partidário.
«NM/DN»
2 comentários:
antigamente o PCP dizia maravilhas da Alice Vieira. Passou de bestial a besta num instante.
A vida é assim: Quem não está bem muda-se, é assim a democracia, claro que há também alguns, poucos, dos partidos à direita do PCP que mudem para o PCP, é normal AQUÍ NÃO SE LUTA POR TAXOS e quem os quer, tem que mudar-se para a direita.
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