Há um ditado que diz: QUEM SABE DA TENDA É O TENDEIRO.
O meu avô ( já falecido) foi dos primeiros pescadores a aparecer naquelas redondezas, veio de Vieira de Leiria, para onde eu voltei agora. A primeira barraca que ele lá fez foi de água abaixo (1938) depois até 1949 foram mais duas, mas era normal não estavam atadas a nada estavam simplesmente em cima de estacas.
Depois mais tarde meu pai arranjou um fundo de cimento com ferro e atou a barraca com varguinha isto de 1950 a 1960 e nunca mais barraca nenhuma abalou mas ele disse-me que tinha uma casa na vila arrendada para em caso de cheia fugir de lá.
A partir de 1960 poucas foram as cheias chamadas grandes para correrem mesmo perigo de tudo partir era preciso que a água chegasse à rua José Relvas ou ao Jardim Municipal, antigamente dizia-me o meu pai a maior chegou ao posto da guarda nos anos 40.
O maior problema não está em as barracas abalarem com as cheias, mas sim como cuidar delas nos 15 a 20 dias que dura a vazar por completo uma cheia dessas.
O maior problema não está em as barracas abalarem com as cheias, mas sim como cuidar delas nos 15 a 20 dias que dura a vazar por completo uma cheia dessas.
Algum de vocês assistiu no meio de uma cheia como corre a corrente?
Mas eu já com a minha irmã , o meu pai e mãe nos anos 55-60 na minha adolescência
Sou filho e neto de pescadores e acho muito bem que requalifiquem aquele local e não só..
Havia também uma família de pescadores ao pé da Quinta da Goucha e a viúva ainda aí está viva para o testemunhar e outras no Toco, o que é que pensam fazer a estas?
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3 comentários:
E não só. Há soluções de engenharia que permitem consolidar as construções.
Se assim não fosse, o que seria dos pilares da ponte D.Luís e de todas as outras pontes?
Até a ponte de Entre-os-rios, caiu o tabuleiro, mas os pilares mantêm-se firmes.
E não se pode comparar a força do Tejo com a do Douro...
Mas, como está no programa sob a qual a CDU se candidatou, acredito que nos próximos meses haverá uma justificação que não passe pelas "dividas herdadas".
Ainda faltam uns meses.
Possivelmente como fizeram ás da Aldeia Piscatória da Torrinha - Alpiarça, que Foram todas queimadas.
Para quem não conhece: Quando a água de uma cheia galga ou corta o " DIQUE DOS VINTE, galga da alameda para os campos de Alpiarça ficam todos os caminhos dos campos cortatados e só se poderá ir ao Patacão de barco. Que eu saiba à mais de 20 anos que a água da cheia não corta o Dique dos vinte.Mas não quero dizer que um ano desdes não venha ao Ribatejo uma cheia RECORD. E é para essa hipótese que devemos estar acautelados.
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