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domingo, 10 de março de 2013

LEITOR COM DÚVIDAS: "Não sei se o executivo da CDU fez bem ou mal ao recusar o investimento privado"


As águas do Tejo estão a subir e os campos de Alpiarça praticamente estão a ficar  inundados. Ao ver a fotografia publicada neste jornal (Subida do nível da água no rio Tejo) lembrei-me do Patacão e das barracas dos pescadores.

Não sei se o executivo da CDU fez bem ou mal ao recusar o investimento privado, sem encargos para a Câmara como foi divulgado e em conformidade com o projecto que o empresário alia queria fazer e investir.

Vamos imaginar que o dito empresário gastava ali uma pipa de massa para arranjar as barracas e requalificar todo o espaço envolvente.

Agora com a subida da água ou de uma provável cheia o mais certo era ficar tudo inundado e destruído para depois o empresário, ou a Câmara, ter que voltar a gastar mais dinheiro para tudo voltar ao mesmo.

Começo a pensar que o executivo fez bem em recusar a oferta vinda por meio da AIDIA como começo a pensar que não haver investimentos por estas bandas é a decisão mais certa.

Reconstruir as barracas dos pescadores e gastar milhares de euros na sua conservação, mesmo que assentes no sistema de palafitas, tenho a impressão que mais não é do que uma quimera ou tempo perdido. O melhor a fazer é limpar de tempos a tempos o espaço e tudo ficar como está.

Não é por acaso que nenhuma Câmara continua por investir nas zonas avieiras  e muito menos nos concelhos em que as cheias são habituais, concretamente o Cartaxo, Santarém, Azambuja, Constância, Vila Nova da Barquinha e outras localidades.


8 comentários:

Anónimo disse...

Este comentário é tão ignóbil que nem merece ser comentado,tristes.

Anónimo disse...

Desculpe que lhe diga , mas parece-me que tem um pensamento bastante redutor

Anónimo disse...

Estou completamente de acordo. Temos que ser racionais e não utópicos.

Anónimo disse...

Quem não gostaria de ver o Patacão o Touco e tantos outros avieiros bem tratados? Como zona de lazer. Mas também ponho a mesma duvida do post.
Os habitantes deste lugares,os abandonaram por não terem condições de habitabilidade. principalmente devido aos riscos da cheias.Já em 1975 a Câmara M. de Santarém tinha um projecto para não deixar mais construir nas Caneiras, e retirar de lá toda a população. O que não veio acontecer, devido a pressão da população.
Preservar a história, costumes, edifícios, e demais acessórios do povo, de habitantes, é o dever duma sociedade. Mas temos que saber até que ponto podemos ir.
Sendo assim concordo em parte com o post.

Anónimo disse...

Certo é que as construções estão lá há décadas e as cheias que aconteceram não as deitaram abaixo.
A degradação é simplesmente por não ter sido feita manutenção como em qualquer casa.
Continuo a achar que o investimento só não foi feito porque não veio da área do PCP, e veio de um privado.
Se tivesse vindo, veríamos os mesmos que agora criticam a defender o projecto com unhas e dentes.
Como o PCP/CDU é contra a iniciativa privada, está tudo dito.

Anónimo disse...

Que comentario mais estupido. Esta é a nova campanha de desinformação que a CDU está a lançar para justificar porque deixou passar a oportunidade de requalificar o Patacão ?
Haja vergonha meus senhores
Por essa ordem de ideis també não tinham requalificado o Parque do Carril porque a Cheia chega lá na mesma.

E para sua informação as casas palafiticas são palafiticas por isso mesmo. Para a cheia nao chegar lá acima.
Quer que eu explique novamente ou lhe faça um desenho ?

Calemn-se de uma vez por todas e nao se enterrem mais que desde que foram para a Câmara só fazem cócó (isso mesmo... cócó). E nem conseguem disfarçar o cheiro

Anónimo disse...

Como estaria o mundo sem homens audazes?

Talvez o Brasil fosse uma ex-colonia de espanha , já que Pedro Alvares Cabral ouviu o seu amigo e não chegou a partir à descoberta da India . . .

Será que o 25 de Abril tinha-se dado? Claro que sim, mas de tanto escutar-mos os que nos diziam não vás, não faças, só lá para dezembro de 84 é que celebravamos a liberdade.

Como diz a amiga Maia "Não renegue à partida uma ciência-arte que desconhece"





Anónimo disse...

Nem mais (comentário das 15:37).
Parece mesmo uma campanha de desinformação, e do mais rasca que há.
Porque argumentar que a rejeição do projecto se ficou a dever às cheias do Tejo, é a mesma coisa que dizer que um peixe morre afogado se a água subir.