Quem investia corria o risco por sua conta e deve ter feito estudos de viabilidade.
Se o argumento utilizado pela CMA para utilizar os investimentos do QREN é que se perdiam investimentos a fundo perdido, da mesma forma PERDEU-SE dinheiro que seria injectado na nossa economia, e que poderia animar um pouco o mercado de trabalho local.
Uma coisa é certa: se não custava um cêntimo à câmara, e consequentemente ao erário público, haveria que permitir a recuperação das barracas avieiras.
Ora as palafitas não são nem mais nem menos do que construções feitas pelos pescadores e que previam que as zonas fossem alagadas.
Não vi o projecto, pelo que estou a escrever sem estar na posse de todos os elementos.
O mais provável é que a zona circundante, nomeadamente áreas de lazer, estivesse também assente em estacas e, assim sendo, o problema das cheias não se poria.
Nem poderia ser de outra forma.
Certo, certo, é que se perdeu uma soberana ocasião de recuperar o Patacão.
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3 comentários:
O único que ganhava um emprego era o ideologo. Que outros postos de trabalho é que se criavam, se não há dinheiro e concursos autorizados? Aposto que havia uma cláusula qualquer que previa um posto de trabalho e não mais que isso. Não devo estar muito longe da verdade...
A crise rebentou em 2008, e com ela muitas coisas aconteceram que mudaram a nossa vida para sempre.
As mundanças na economia são mais que evidentes, e hoje em dia as empresas, os bancos e as pessoas têm uma forma de pensar e agir substancialmente diferente.
Era esperado que os nossos políticos também sofressem do mesmo mal, mas infelizmente seguem um processo cognitivo distinto que para nós é conhecido por processo eleitoralista.
Ou seja, e na pratica, o processo eleitoralista coloca os interesses dos politicos à frente dos interesses dos cidadãos. Pois em primeiro lugar são asseguradas condições de reeleição e em segundo lugar condições de desenvolvimento economico e emprego.
O Caso do Patacão é mais que evidente pois qualquer outra obra que fosse lançada pelo actual executivo não lhe permitiria cortar a fita e fazer a festa antes das autarquicas, possivelmente até se arrastaria por mais dois anos.
Portanto, enquanto o interesse dos Politicos estiver à frente do interesse das Populações, iremos todos andar um passo atrás de uma classe bem instalada na vida que gere a coisa a seu proveito.
Se houve uma coisa que aprendi, é que ninguém dá nada a ninguém, esta história do Patacão está muito mal contada, ou só pela metade.Tal como os subsidios, seriam mesmo a fundo perdido? ou a serem quando é que os mesmos vinham? Seria depois da obra feita?? e se depois não viessem, como seria?
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