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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

GABRIELA COUTINHO: " Assim não há dinheiro que chegue"


Sobre o tema das faturas e da polémica levantada por causa das afirmações do ex-secretário de Estado da Cultura Francisco (publicado na nossa página do Facebook *) a ex-vereadora Gabriela Coutinho tem, como sempre, uma opinião muito bem fundamentada.
Diz-nos a mesma que não percebe a complicação de “pedir faturas” e muito menos as “criticas de Viegas” porque quando  faz compras dão-lhe  “sempre a fatura da despesa” quando paga a “conta por mais pequena que seja” para  “acrescentar  que   nem precisa dar o número de contribuinte”.
Basta a fatura simplificada que sai da máquina. Será assim tão melindroso trazer essa fatura quando saímos do estabelecimento? Eu estou farta de pagar para quem nada paga e usufrui dos serviços do estado. Assim não há dinheiro que chegue e quem paga impostos como eu” porque  “já não suporta mais fugas”.
Francisco José Viegas também devia estar a fugir senão estava caladinho”  conclui

Texto completo do ex-Secretário

Multa por não pedir factura? 'Terei de lhe pedir para ir tomar no cu'


Francisco José Viegas, ex-secretário de Estado da Cultura, publicou um texto no seu blogue dirigido a Paulo Núncio, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais. «No Estado, o absurdo não paga imposto?» é o título de um texto breve, mas acutilante contra a fiscalização dos consumidores que não pedem factura.

«Caro Paulo Núncio: queria apenas avisar que, se por acaso, algum senhor da Autoridade Tributária e Aduaneira tentar ‘fiscalizar-me’ à saída de uma loja, um café, um restaurante ou um bordel (quando forem legalizados) com o simpático objectivo de ver se eu pedi factura das despesas realizadas, lhe responderei que, com pena minha pela evidente má criação, terei de lhe pedir para ir tomar no cu, ou, em alternativa, que peça a minha detenção por desobediência», escreve Francisco José Viegas.

O ex-secretário de Estado do Governo em funções: «Ele, pobre funcionário, não tem culpa nenhuma; mas se a Autoridade Tributária e Aduaneira quiser cruzar informações sobre a vida dos cidadãos, primeiro que verifique se a C. N. de Protecção de Dados já deu o aval, depois que pague pela informação a quem quiser dá-la».
«SOL»
http://www.facebook.com/jornal.alpiarcense.3

3 comentários:

Anónimo disse...

Preocupa-me mais ter de pagar 7.000.000.000,00 do BPN e aí não me passaram factura nem recibo.
Estas pequenas fugas da economia paralela são as que permitem que famílias consigam sobreviver, e se crie algum emprego.
Longe vão os tempos em que ser pequeno comerciante dava para amealhar alguma coisa.
Hoje em dia, há ruas inteiras de lojas fechadas, e as que estão abertas estão em situação de total desespero.
Se o dinheiro recolhido pelo fisco fosse utilizado com parcimónia estava de acordo com qualquer medida.
Mas como sabemos que serve para injectar na banca, dar tachos por esse país fora a boys políticos, pagar a 230 parasitas na A.R., comprar frotas automóveis de luxo, e para dar ao Francisco Viegas e aos seus amiguinhos da cultura, também eu digo que vão TODOS (Viegas incluído) tomar no cú.

Maria Pinhão disse...

Concordo com tudo o que diz menos com a defesa da economia paralela. Devíamos todos ter a certeza que o nosso dinheiro é bem gasto em prol dos que mais precisam e, de facto, não é isso que tem acontecido. Mas se continuamos a permitir mais abusos nunca sairemos disto. Por isso penso que todos devemos contribuir para que os nossos filhos e netos não nos culpem porque não fomos capazes de acabar com a bandalheira onde temos estado. Devemos lutar pela justiça social e pagar o que devemos para podermos exigir os nossos direitos. Vejo muitos a exigir mas contribuir não lhes convém. É a minha maneira de ver e de viver.

Anónimo disse...

Este último comentário da Maria Pinhão é muito acertivo. Beijinho Gabriela, desde há bocado.