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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Para uma Câmara endividada, abrir concurso para 13 funcionários é “obra”


A Câmara que tem dívidas de vários milhões de Euros abrir um concurso para admitir treze funcionários temos que admitir que é “obra”.
Se tomarmos em atenção a enorme crise que se atravessa; os cortes nas regalias que o governo está a levar a efeito contra os mais desfavorecidos; as “contenções de despesas” que está a ser exigido a tudo que é organismo público, a autarquia alpiarcense abrir concurso para mais de uma dezena de funcionários é um contraste perante as dificuldades e exigências que são impostas a milhares de portugueses.
Argumenta em despacho próprio, o presidente da autarquia, conforme se pode ler no Aviso n.º 24996/2010, publicado no Diário da República (meter o decreto) que: «tendo em vista os princípios de racionalização e eficiência que devem pautar a actividade Municipal» o presente concurso destina-se também a «trabalhadores com relação jurídica de emprego público por tempo determinado ou determinável» o que noutras palavras quererá dizer que estes treze funcionários que irão ser admitidos estão contratados e por via da publicação passarão a pertencer ao “Quadro de Pessoal ” da autarquia.
Resta saber se o objectivo será este, porque o aviso não menciona outras razões, ou se há necessidade de admitir tantos funcionários quando o momento é de crise numa autarquia que em vez de diminuir as despesas continua a manter os mesmas encargos como até já conseguiu aumentar o valor do endividamento.
Vão ser admitidos os seguintes funcionários:
1 Técnico Superior de Psicologia
1 Assistente Operacional - Cozinheiro
1 Assistente Operacional - Electricista
3 Assistentes Operacionais - Cantoneiros
4 Assistentes Operacionais - Auxiliares de Serviços Gerais
1 Assistente Operacional - Condutor de Maquinas Pesadas e Especiais
2 Assistentes Operacionais - Pedreiros

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