A última vez que o índice de envelhecimento foi positivo foi em 1991. No ano passado havia 118 idosos por cada 100 jovens.
No ano passado, 17,9% da população portuguesa tinham mais de 65 anos. Segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) a tendência nos últimos anos tem sido sempre para um aumento de idosos no País. A última vez que se registou mais jovens que pessoas com mais de 65 anos foi em 1991.
O índice de envelhecimento tem vindo sempre a subir. No ano passado, a relação entre idosos e jovens com menos de 15 anos era de 118 para 100. Comparativamente com 2008, a relação era de 115 para 100.
Segundo os Censos, e recuando um pouco mais no tempo, em 2001 o índice era de 102,2, uma diferença muito grande para 1991, quando pela última vez se registou um índice positivo, ou seja, existiam mais jovens. Em cada 100 havia 68,1 de idosos. Em 1960, o índice era de 27,3.
O aumento da esperança de vida e a diminuição de nascimentos têm contribuído de forma decisiva para o contínuo envelhecimento da população portuguesa, que se está a agravar.
Os 17,9% traduzem-se em quase dois milhões de idosos, quando o número total de população ultrapassa os dez milhões e meio. Os jovens (menos de 15 anos) eram 15,2%, enquanto a população activa (entre os 15 e os 64 anos) no final de 2009 era de 66,9%.
No triénio de 2007-2009, a esperança de vida aumentou 2,44 anos. No caso dos homens foi 2,77, isto é, a esperança média de vida é de 75,80 anos. Nas mulheres a subida foi de 2,11 anos, o que significa 81,80.
Em 1991, tomando como exemplo a última vez que o índice entre jovens e idosos era positivo, a esperança média de vida dos homens situava-se nos 70,6 e das mulheres era de 77,6.
«DN»
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