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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Por que razão os resultados das escolas estatais não param de descer?

Por: Ramiro Marques
Assistimos, nos últimos seis anos, a um sobe e desce nos rankings. Quem sobe são os colégios privados. Quem desce são as escolas estatais.
O que há de comum entre a subida dos resultados dos colégios e a descida das escolas estatais? Seis anos de políticas educativas socialistas que estão a desviar as escolas do ensino e a comprometê-las com a ocupação de tempos livres ou, em linguagem do sociologuês, a afastá-las das ruas.
Os socialistas provocaram essa hecatombe através de cinco estratégias: à custa do experimentalismo pedagógico bacoco e inútil; com a revolução legislativa em curso: desmotivando por completo os docentes; colocando os directores das escolas a gerir carreiras; impedindo os professores de exercer autoridade na sala de aula.
Reparem que aquilo que distingue os colégios privados das escolas estatais é que os primeiros livraram-se das cinco estratégias apontadas atrás.
Terá sido intencional?
Estou convencido que foi. O socialismo medra mais facilmente na ignorância. Uma escola que se limita a prestar serviços sociais e a afastar as crianças e adolescentes da rua é intrinsecamente socialista.
O que é o socialismo?
É um regime que coloca os indivíduos a maximizar os benefícios e a socializar os prejuízos. É exactamente isso que as escolas estatais estão a ensinar os alunos a fazerem.