A “Festa da Vindima” originou no passado uma grande actividade no concelho contribuindo para que nos dias que correm mais não seja que uma lembrança e que nem sequer tenha um pequeno registo escrito na história local.
A sua importância na economia local e a envolvência de centenas de pessoas que englobava a «época das vindimas» fazia com que Alpiarça na altura das «vindimas» efervescesse de pessoas e tivesse um grande movimento económico e social.
Até os célebres “Bailes das Barrôas” fazem parte do imaginário das gerações mais velhas onde muitos alpiarcenses circulavam de “casa agrícola para casa agrícola” para verem os melhores bailes.
A importância da vindima na economia local, a dureza e extensão do trabalho, as alegrias e as tristezas que sempre acompanharam a produção do vinho, fizeram dele um elemento incontornável da identidade alpiarcense.
Com uma forte componente económica local quase abandonada, a produção de vinho era o resultado visível de um longo e árduo processo, que se mantinha ao longo do ano, começando na terra e terminando na adega. Dado que todo o trabalho era, noutros tempos, feito à «força de mão e braço», as novas gerações apenas podem “ imaginar” o modo como se vivia e trabalhava, desde o «desmantear» das terras ao primeiro enxerto, da poda à cava, até à lagaragem, passando pela vindima, altura em que todos «contribuíam» numa economia baseada nas trocas e nos baixos salários pagos a quem vinha por um período fazer a «vindima» cujo objectivo era a produção de vinho e a utilização dos seus valores na governação do ano.
Para que se possa fazer renascer este ciclo, basta que seja recriado, revalorizando-se assim a memória das gentes de Alpiarça, dos seus usos e costumes. Basta as colectividades com o apoio da Câmara ou da Junta querer e a antiga “Festa da Vindima” pode renascer como uma outra forma, relembrando assim aos mais novos o que a vindima representava para o concelho.
A.C.
A sua importância na economia local e a envolvência de centenas de pessoas que englobava a «época das vindimas» fazia com que Alpiarça na altura das «vindimas» efervescesse de pessoas e tivesse um grande movimento económico e social.
Até os célebres “Bailes das Barrôas” fazem parte do imaginário das gerações mais velhas onde muitos alpiarcenses circulavam de “casa agrícola para casa agrícola” para verem os melhores bailes.
A importância da vindima na economia local, a dureza e extensão do trabalho, as alegrias e as tristezas que sempre acompanharam a produção do vinho, fizeram dele um elemento incontornável da identidade alpiarcense.
Com uma forte componente económica local quase abandonada, a produção de vinho era o resultado visível de um longo e árduo processo, que se mantinha ao longo do ano, começando na terra e terminando na adega. Dado que todo o trabalho era, noutros tempos, feito à «força de mão e braço», as novas gerações apenas podem “ imaginar” o modo como se vivia e trabalhava, desde o «desmantear» das terras ao primeiro enxerto, da poda à cava, até à lagaragem, passando pela vindima, altura em que todos «contribuíam» numa economia baseada nas trocas e nos baixos salários pagos a quem vinha por um período fazer a «vindima» cujo objectivo era a produção de vinho e a utilização dos seus valores na governação do ano.
Para que se possa fazer renascer este ciclo, basta que seja recriado, revalorizando-se assim a memória das gentes de Alpiarça, dos seus usos e costumes. Basta as colectividades com o apoio da Câmara ou da Junta querer e a antiga “Festa da Vindima” pode renascer como uma outra forma, relembrando assim aos mais novos o que a vindima representava para o concelho.
A.C.
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