O próximo secretário-geral da UGT, Carlos
Silva, considera que o País não está para greves gerais. Em entrevista
ao Diário Económico, o sindicalista critica as paralisações “a torto e a
direito” e lembra que a greve “é sempre a última forma de luta”.
“Neste momento o País não tem condições para entrar em greves
gerais, a não ser que seja uma coisa que una os portugueses”, defende
Carlos Silva, o único candidato à sucessão de João Proença na liderança
da UGT. No entanto, o responsável admite, em entrevista ao Diário
Económico, que a defesa do Estado Social pode ser motivo para uma
paralisação.
Na opinião de Carlos Silva, “há outras formas de luta,
pontuais” que são preferíveis às “greves a torto e a direito”. Para o
sindicalista, o recurso a este direito deve ser “sempre a última forma
de luta” e Carlos Silva afirma-se contra o envolvimento dos
trabalhadores “em greve pela greve, em agitação por agitação”.
O futuro líder da UGT lembra também que qualquer paralisação tem de ter “um pressuposto”. “E o pressuposto é o que nós vamos conseguir com isso. Se a ideia é só manifestar à opinião pública e as televisões que conseguimos meter 50 ou cem mil pessoas na rua, isso para mim não basta”, disse, acrescentando que “é importante ter 100 mil pessoas na rua? Pois é, dá um sinal. Mas um sinal de quê? De que pessoas estão disponíveis para a luta? E o que é que com isso se conseguiu? Zero”, conclui.
Sobre o fosso que separa a sua central sindical da CGTP, e que aumentou nos últimos dois anos, o próximo líder da UGT aponta a maior proximidade da “nova liderança”, leia-se de Arménio Carlos, com o Partido Comunista. Apesar de tudo, e ao contrário do que fez a UGT na época, o sindicalista preferia que a Greve Geral de 14 de Novembro tivesse sido conjunta.
Para o futuro, Carlos Silva avisa que a margem de manobra para mais austeridade é “zero” e ameaça até rasgar o acordo tripartido de concertação social, coisa que já teria feito, caso fosse o líder da central sindical, quando o Governo propôs baixar a taxa social única para as empresas e aumentá-la para os trabalhadores.
«NM»
O futuro líder da UGT lembra também que qualquer paralisação tem de ter “um pressuposto”. “E o pressuposto é o que nós vamos conseguir com isso. Se a ideia é só manifestar à opinião pública e as televisões que conseguimos meter 50 ou cem mil pessoas na rua, isso para mim não basta”, disse, acrescentando que “é importante ter 100 mil pessoas na rua? Pois é, dá um sinal. Mas um sinal de quê? De que pessoas estão disponíveis para a luta? E o que é que com isso se conseguiu? Zero”, conclui.
Sobre o fosso que separa a sua central sindical da CGTP, e que aumentou nos últimos dois anos, o próximo líder da UGT aponta a maior proximidade da “nova liderança”, leia-se de Arménio Carlos, com o Partido Comunista. Apesar de tudo, e ao contrário do que fez a UGT na época, o sindicalista preferia que a Greve Geral de 14 de Novembro tivesse sido conjunta.
Para o futuro, Carlos Silva avisa que a margem de manobra para mais austeridade é “zero” e ameaça até rasgar o acordo tripartido de concertação social, coisa que já teria feito, caso fosse o líder da central sindical, quando o Governo propôs baixar a taxa social única para as empresas e aumentá-la para os trabalhadores.
«NM»
2 comentários:
O artº 55 da Constituição, nº 4 diz:
4. As associações sindicais são independentes do patronato, do Estado, das confissões
religiosas, dos partidos e outras associações políticas, devendo a lei estabelecer as garantias
adequadas dessa independência, fundamento da unidade das classes trabalhadoras.
A UGT uma vez mais aliada ao patronato, aos partidos da Troyka, assim como a CGT do PCP...Centrais sindicais opostas é a forma de dividir os seus aderentes e os trabalhadores.O Capital tem em todo o lado HOMENS-de-Mão. Quando digo em tido o lado é mesmo em todo o lado e nós caímos que nem patinhos lutando uns contra os outros na defesa desse oportunistas.
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