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quarta-feira, 10 de abril de 2013

CONFERÊNCIA DE MINISTROS DO INTERIOR DO MEDITERRÂNEO OCIDENTAL


 O Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, participou, ontem, na XV Conferência de Ministros do Interior do Mediterrâneo Ocidental (CIMO), que se realizou em Argel, no âmbito do Diálogo 5+5, tendo sido decidido que Portugal assumirá, no ano de 2015, a próxima Presidência da CIMO.
Este grupo de diálogo reúne os ministros do Interior dos países do Norte e do Sul do Mediterrâneo (Portugal, Espanha, França, Itália, Malta, Marrocos, Líbia, Argélia, Tunísia e Mauritânia), focalizando os seus trabalhos em três áreas fundamentais: prevenção e luta contra o terrorismo e a criminalidade organizada; gestão e controlo dos fluxos migratórios e luta contra a imigração ilegal e o tráfico de seres humanos e cooperação em matéria de proteção civil.
Em matéria de prevenção e luta contra o terrorismo, os ministros decidiram prosseguir os esforços encetados no combate à radicalização e ao recrutamento, bem como à utilização das novas tecnologias para fins terroristas. Neste sentido, resultou da reunião de Argel o compromisso de implementação de uma estratégia comum de luta contra o terrorismo; de reforço da cooperação na luta contra o financiamento e o apoio logístico às organizações terroristas e o aumento da cooperação entre os países do Diálogo 5+5 em matéria de prevenção das ameaças de natureza química, biológica, radiológica, nuclear e explosiva.
No que concerne à prevenção e combate à criminalidade organizada, os ministros decidiram, igualmente, reforçar os laços de cooperação e de assistência mútua, nomeadamente através do incremento da troca de informações, de conhecimentos e de boas práticas, entre as forças e serviços de segurança das duas margens do Mediterrâneo. Ainda neste domínio, resultou, da XV Conferência de Ministros do Interior do Mediterrâneo Ocidental, um claro incentivo à luta contra o tráfico ilícito de drogas e de substâncias psicotrópicas; um estímulo à luta contra o tráfico ilícito de armas, munições, explosivos e outros materiais sensíveis; e, ainda, o compromisso de reforço da troca de informações sobre legislação, práticas e novas técnicas de investigação na luta contra o branqueamento de capitais, atividade a ser desenvolvida em estreita cooperação com a Interpol e com outras instituições regionais e internacionais especializadas.
Relativamente aos fluxos migratórios, os ministros discutiram a cooperação entre os países de origem, de trânsito e de destino, por forma a melhor gerir as migrações, incluindo, as questões associadas à mobilidade e às formas de migração circular, aos sistemas de informação, à prevenção da imigração ilegal e ao combate ao tráfico de seres humanos. Neste domínio, os ministros assumiram o compromisso de trabalharem, em conjunto, no sentido do reforço do controlo das fronteiras terrestres, marítimas e aéreas; bem como da promoção da cooperação técnica e da partilha de informações e de conhecimentos, nomeadamente em matéria de segurança dos documentos de viagem biométricos, e dos sistemas de controlo automatizado de fronteiras.
Os ministros do Interior reiteraram, ainda, o seu empenho no intercâmbio de boas práticas em matéria de proteção civil e de resposta a situações de catástrofe, em paralelo com a intenção de promoverem a realização de ações de formação e de exercícios conjuntos. A este propósito, resultou, da XV CIMO, o compromisso do estabelecimento de uma estratégia comum aos países do Diálogo 5+5 em matéria de redução de riscos e de gestão de catástrofes naturais e resultantes da ação do homem.
Por fim, os Ministros procuraram incentivar o estreitamento de laços de parceria entre administrações locais, nomeadamente nos assuntos que digam diretamente respeito à segurança dos cidadãos.
 GI/ MAI

3 comentários:

Anónimo disse...

"SOU ANTI COMUNISTA

E se os misseís da Coreia do Norte atingirem a sede do Partido Comunista Português?

Creio que Jérónimo de Sousa, coerentemente , dirá que foram atingidos por "fogo amigo".

Os comunas andam na Assembleia da República a louvar a Coreia do Norte...

Dizem que é exemplo de democracia.

Claro, poderão ser devaneios do Presidente do Grupo Parlamentar do PCP - mais dos Verdes que afinal são comunas disfarçados, ou envergonhados - talvez porque na vida nada mais fez que viver à custa da política e nada percebe do mundo real, nunca vergou a mola.

Mas se a Coreia do Norte enviar mísseis e algum atingir Portugal que seja em cheio na sede do PCP , quando lá estiverem todos reunidos.

Essa gente do PCP - partido que já deveria ter sido ilegalizado, se houvesse tomates em Portugal - são um cancro em Portugal.

Claro, venham dizer que eu sou anti-comunista.

Sou!

Porque nunca aceitei os milhões de mortos e presos politicos na ex-URSS.

E não acho nenhuma piada que os defendem essa doutrina sejam favorecidos , em vez de perseguidos como foram os nazis.

As torturas dos comunas são boas!

Os campos de concentração dos comuncas são bons, mas o resto é "fachista"!!!

Pois!

O PCP é mau para a democracia e só prova a miséria que é Portugal, já qjue nos outros países não têm expressaõ.

Publicada por josé maria martins à(s) 13:27"

Anónimo disse...

Como pode o PCP defender este Regime ? http://expresso.sapo.pt/coreia-do-norte-tem-misseis-prontos-a-disparar=f799203

Anónimo disse...

João Moreira Rato vai ganhar mais do que o Presidente da República.

Maria Luís Albuquerque assinou há uma semana um despacho, publicado hoje em Diário da República, onde autoriza a administração do Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP a optar pela "remuneração média dos últimos três anos do lugar de origem".

De acordo com o Diário da República, o presidente do conselho de administração do IGCP, João Moreira Rato, terá um limite de 10 mil euros mensais, já a vogal Cristina Casalinho, fica a auferir uma remuneração mensal no valor de 6.998,45 euros e o vogal, António Pontes Correia, vai ganhar mensalmente 7.960,49 euros.

O mesmo despacho publicado hoje em Diário da República refere que estas regras são retroactivas a 2 de Setembro do ano passado e que "não são devidas despesas de representação a nenhum dos membros do conselho de administração".

Recorde-se que o IGCP foi transformado em empresa pública, sob a forma de entidade pública empresarial, o ano passado.

Num outro despacho também hoje publicado, o Governo define que as remunerações dos membros do conselho de administração do IGCP "correspondem às remunerações definidas para os conselhos de administração das empresas classificadas no Grupo A", que empregam mais que 1500 trabalhadores e um volume de negócios superior a 100 milhões de euros.

Neste diploma, o Governo justifica a autorização dada ao IGCP com a "especial complexidade técnica, exigência e responsabilidade" exigíveis ao conselho diretivo desta Agência e lembra que desde que foi criado, em 1996, estes titulares "tiveram remunerações e regalias equivalente às mais elevadas legalmente admitidas para os membros dos conselhos de administração das empresas públicas". Em Agosto do ano passado o IGCP foi transformado em empresa pública, sob a forma de entidade pública empresarial.
«economico.sapo.pt»