O Governo aprovou ontem o plano para fomentar o crescimento e o
emprego, que será baseado num financiamento às PME entre os mil e os
2500 milhões de euros. A Caixa Geral de Depósitos será o veículo para
combater a falta de liquidez e de crédito da economia nacional.
O
Governo aprovou ontem, em Conselho de Ministros, o programa com que
pretende fomentar o crescimento e emprego. A proposta, que o executivo
promete ainda discutir com os partidos e os parceiros sociais, visa
resolver “uma das grandes urgências nacionais”, identificada pelo
ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira: “a falta de liquidez e de
crédito das nossas PME”.
As pequenas e médias empresas (PME) terão
acesso a um fundo que será gerido pela Caixa Geral de Depósitos (CGD) e
que poderá injetar na economia nacional, já este ano, mil milhões de
euros. O valor poderá atingir, no próximo ano, os 2500 milhões de euros,
acrescentou o ministro quando apresentou o “memorando do crescimento e
emprego”.
“Muito passa pela CGD, que deve liderar o apoio às PME e
que terá um carta de missão para que o seu financiamento seja virado”
para o fomento do tecido empresarial. Essa “missão” poderá passar, já a
curto prazo, pelo alargamento dos prazos da linha PME Crescimento e pela
redução de spreads.
“A médio prazo, vamos criar uma instituição
financeira de desenvolvimento que irá fazer a reestruturação dos
instrumentos financeiros ao dispor das PME. Vamos agregá-los e juntar os
reembolsos dos fundos comunitários. Será uma instituição grossista”,
reforçou o ministro.
«PT/J»
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