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quinta-feira, 25 de abril de 2013

O Discurso do 25 de Abril de João Brito




Sr. Presidente da A.M. de Alpiarça.
Sr. Presidente da C.M. Alpiarça.
Senhoras e Senhores autarcas e caros amigos Alpiarcenses.
Boa noite a todos.

Estamos aqui mais uma vez a festejar o dia da liberdade, ou seja o 25 de Abril, esta que deveria ser uma data de satisfação e alegria para todos os Portugueses, é em 2013 em minha opinião um verdadeiro pesadelo para todos nós.
Não estou aqui para grandes discursos, o momento é difícil e carece de muita ponderação, vou apenas tentar dizer-vos muito com poucas palavras.
Estou à vontade para vos falar assim, porque nunca fui, não sou, nem nunca serei pau mandado de ninguém, acima de tudo e apesar de não representar nesta assembleia um determinado partido, considero-me uma pessoa de trabalho, tendo começado a laborar muito jovem, e contribuindo com o meu suor para uma maior riqueza da sociedade que sempre tive inserido, sou Português, e como podem ver e constatar tenho mais de 18 anos, tento sempre ser uma pessoa de bem não fazendo aos outros aquilo que não gostaria que me fizessem a mim, sou com muito orgulho SOCIAL DEMOCRATA mas o facto de ser social democrata não me inibe de ver e constatar que com a desastrosa herança politica que recebemos não tenhamos também, muitas culpas naquilo de muito mau que esta a acontecer no momento actual a Portugal e aos Portugueses.
Somos um povo onde mortos são dados como vivos e vivos dados como mortos, temos cerca de um milhão de desempregados, mas temos também reformados com menos de 60 anos a ganhar milhares de Euros, enquanto outros com uma vida inteira de trabalho e sacrifício ganham menos de 300 Euros mensais.
Esta minha intervenção esta a sair do âmbito daquilo que são os festejos de 25 de Abri, mas quando há fome nas famílias Portuguesas, quando queremos trabalhar e não sabemos onde, quando queremos pagar as dividas e não sabemos como, e até já aconteceu que o desespero levou pessoas ao suicídio, algo vai verdadeiramente mal na nossa sociedade.
Não podemos ficar mudos e calados e temos a obrigação de gritar bem alto a nossa revolta e sem medos, serena e ordeiramente, de exigir que os culpados do estado calunioso que se encontram Portugal e os Portugueses sejam levados a tribunal julgados e condenados.
Vem aí eleições autárquicas, medidas importantes terão que ser tomadas pelo governo e pelo Sr. Presidente da Republica.
HOJE, aqui nesta secção solene do 25 de Abril, encarecidamente peço aos políticos e candidatos a políticos, governo e oposição que ganhem juízo, dêem as mão e juntos consigam o rumo certo e a estabilidade merecida para Portugal, e nomeadamente um futuro melhor para os nossos filhos e netos, que utilizem um pouco a sua inteligência e nos tirem do buraco onde injustamente nos meteram.
EU TENHO FÉ QUE ISSO POSSA ACONTERCER…
TEMOS TUDO PARA SER DOS PRIMEIROS MAS TAL COMO ANTES DO 25 DE ABRIL CONTINUAMOS NA CAUDA DA EUROPA.
TERMINO SR. PRESIDENTE IVOCANDO ABRIL, E DIZENDO
QUE NÃO SOMOS DIGNOS DOS MILITARES QUE NA
MADRUGADA DE 24 DE ABRIL DE 1974 SAIRAM DE SANTARÉM EM DIREÇÃO A LISBOA, E NO LARGO DO CARMO ALCANSARAM UMA DAS GRANDES VITÓRIAS DO POVO PORTUGUES DANDO-NOS A LIBERDADE E A
DEMOCRACIA.
POR TUDO QUE NOS DEU NESSA LINDA NOITE DE ABRIL.
OBRIGADO CAPITÃO SALGUEIRO MAIA.
ABRIL SEMPRE,
VIVA ALPIARÇA,
VIVA PORTUGAL,
E VIVA A LIBERDADE.

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