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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Inspector-geral do trabalho defende criminalização de salários


As declarações do novo inspetor, que tomou posse em janeiro passado, são hoje publicadas nos jornais Diário Económico e Público.
Em entrevista ao Público, Pedro Pimenta Braz afirmou que os salários em atraso são “uma originalidade portuguesa”, que se arrasta há 20 anos e que por isso deviam ser criminalizados.
Ao Diário Económico, o inspetor passou a mesma mensagem e acrescentou que a redução salarial é ilegal, mesmo que seja feita com o acordo do trabalhador.
Pedro Braz defendeu que a culpa dos salários em atraso não é só da crise, embora admita que a situação tem vindo a agravar-se.
«Defendo a criminalização dos salários em atraso», declarou ao Económico.
As infrações que mais têm vindo a aumentar, disse, são as relacionadas com salários em atraso e os tempos de trabalho, para além do horário estabelecido.
O inspetor sublinhou que a crise não pode ser alibi para contornar a lei.
«Lusa»

1 comentário:

Anónimo disse...

O cavalheiro não engana ninguém. É funcionário público e está dito.
Nunca foi patrão