Falhas do resgate

A euforia do resgate dos 100 mil milhões à Banca espanhola foi sol de pouca dura. O principal índice bolsista de Madrid começou a sessão de ontem a subir mais de 5% e acabou por perder 0,54%.

Costuma dizer-se que o diabo está nos detalhes e são os pormenores que tramam este resgate suave. A linha de crédito aumenta a dívida pública espanhola porque o destinatário do dinheiro é a Banca, mas o devedor perante a Europa é o Reino espanhol e os seus contribuintes. A este propósito as críticas do Nobel da Economia Paul Krugman fazem sentido: A economia europeia afunda-se, o desemprego dispara, os bancos têm problemas, os governos apressam-se a acudir, mas só resgatam os bancos, não os desempregados.

Fonte:«CM»
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