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sexta-feira, 8 de junho de 2012

Corrupção

O último relatório da Transparência Internacional (TI), divulgado esta semana em Bruxelas, veio, relativamente a Portugal, Espanha, Itália e Grécia, chamar a atenção para um facto: Nestes países, a corrupção não está controlada e existe uma ligação directa entre a corrupção e a crise económica.
Há muitos anos que algumas pessoas em Portugal, poucas é certo, o têm vindo a denunciar. Se não vejamos: as práticas corruptivas encarecem todo o tipo de obras públicas, bem como a aquisição de serviços ou de bens para os serviços públicos.
Esta despesa inútil onera em muito o erário público, retirando-lhe elevadas quantias monetárias que vão engordar as contas bancárias de uns quantos, e simultaneamente tornam os estados mais pobres, obrigando-os a cortar no Estado Social com a alegação de que este onera muito o orçamento, e a retirar as poucas regalias que aqueles que nunca beneficiaram de coisa alguma ainda detinham. Para que uns pudessem fazer grandes fortunas com BPN, BPP, Monte Branco ou PPP, os outros viram os seus direitos na saúde, nos vencimentos, na reforma e na Segurança Social drasticamente reduzidos.
« CM»
Enviado por um colaborador

2 comentários:

Anónimo disse...

Concordo. A corrupção é um modo de vida e de riqueza em Portugal a olhos vistos, só não vê quem não quer ver! Há justiça em Portugal? Por onde anda? Veja os exemplos dos banqueiros fraudulentos americanos na prisão!

Anónimo disse...

Recebi um mail que confirma esta notícia e que diz o seguinte sobre a Ponte Salazar
(que foi quem efectivamente a mandou construir e não nenhum 25 de Abril)

"Esta ponte de todos conhecida, é caracterizada por algo muito estranho e incomum.

1- Foi construída dentro do prazo e dentro do orçamento.

2- Ou melhor dizendo, não custou três vezes mais do que o previsto e não demorou o dobro do tempo a ser feita.

3- Com a sua construção ninguém enriqueceu, nem subitamente foram feitos depósitos nas Bahamas.

4- O Ministro das Obras Públicas da altura, quando saiu do governo, não foi para presidente do conselho de administração da empresa da ponte.

Verdadeiramente, eram tempos muito estranhos!!..."