.

.

.

.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Algumas figuras do PS merecem confiança zero


Em quem voto nas futuras eleições autárquicas não sei, mas em quem NÃO VOTAREI de certeza já tenho certezas.
Bastou-me consultar quem foram os 5 unânimes magníficos para riscar a lista de potenciais candidatos.
Há muito que venho dizendo que estas figuras do PS merecem-me confiança zero e que não as considero alternativa à actual gestão camarária.
Ou o PS arrepia caminho (coisa que não acredito) e apresenta candidatos a quem a população reconhece algum mérito e trabalho feito, ou estará a dar a vitória de mão beijada à CDU.
Em relação À CDU, basta ver a sua convivência com a crítica, ou com meras opiniões para saber que a veia stalinista continua lá.
Se uma câmara, por um artigo lido   por centenas de leitores, ameaça com um processo-crime PAGO pelo ERÁRIO PÚBLICO, imaginemos o que faria se por exemplo fosse governo.
Berlengas


Certamente as Berlengas deixariam de ser uma reserva ecológica e passariam a ser o Tarrafal vermelho para onde seriam deportadas todas as vozes incómodas.
Não mudam!
Quando alguns colocam este regime dito "democrático" entre aspas, não falta gente a negá-lo.
No entanto, quando se juntam as peças e vemos, escutas, relatórios de espionagem sobre os cidadãos, gente que é despedida por emitir opiniões, ameaças (e processos) por emissão de opiniões incómodas, pergunta-se se a diferença é significativa em relação anterior a  1974.
Ou seja: pode-se falar, mas só se for no café para 2 ou 3 pessoas. Se ultrapassar esse número, e os poderosos da política não gostarem, servem-se de um instrumento completamente politizado (os tribunais) e ameaçam a liberdade dos cidadãos.  
Será que os conceitos de liberdade começam a precisar de revisão?
Noticia relacionada:


3 comentários:

Anónimo disse...

Como pessoas inteligentes que são os nossos autarcas, já devem ter chegado à conclusão que o "tiro" não surtiu o efeito esperado. Fez ricochete no município e o seu eco está a ser analisado por vários peritos em balística a nível nacional.
Vamos esperar por mais desenvolvimentos.

Leitor atento

Anónimo disse...

Tristeza ver certos post e comentários neste blog.Nao tenho nada a ver com qualquer integrante destas discussões.
Mas sempre me ensinaram que devo respeitar o meu semelhante: Não ofender, não caluniar, não inventar mentiras para prejudicar . Etc...
Pode ter havido exagero por parte da CMA, mas não houve também de quem enviou a noticia, de quem publicou?
Gostava de ver como reagiria o Sr Centeio e o vendedor de noticias falsas, se aparecesse neste blog ou em qualquer jornal, a noticia de que andavam de noite a roubar fios dos pivots de rega nos campos.
Fica o repto

Anónimo disse...

O comentador tem toda a razão. Mas compreenderá que nem todas as pessoas pensam da mesma forma e agem dentro da ética que seria desejável. Por vezes, até estão a vender o peixe (notícia) pelo preço que o compraram e na boa fé veiculam isso como certo. Assim, é compreensível e de inteira justiça o esclarecimento por parte dos visados ou conhecedores dos factos a fim de que a verdade prevaleça.
A LIBERDADE em toda a sua acepção, por uma questão cultural ou outra, ainda não foi completamente assimilada por todos os portugueses. Logo após 25 de Abril de 1974 houve um esforço enorme no sentido de revolucionar as mentalidades da população portuguesa, com uma alfabetização digna de nota e incutindo-lhe a ideia de mais Liberdade mais Responsabilidade. Tudo isso morreu na casca por vontade de alguns e, hoje, praticamente estamos ao mesmo nível da época nessa matéria.
Em boa verdade, o Estado também não tem dado o melhor exemplo aos seus cidadãos em muitos e variados aspectos e que são do conhecimento geral.
A sensação que nos fica é a de que vivemos num país adiado desde há quase quarenta anos. Em que a liberdade não tem sido acompanhada pela responsabilidade. Em que a cultura não cresceu. Em que se incentivou demasiado o Direito em detrimento do Dever. As propostas foram apenas no sentido económico e todos pensaram viver à grande. Criou-se um mundo de compadrios e facilitismo calculado. A tal ponto que para ser doutor ou engenheiro, bastava uma aulas ao fim de semana para obter o canudo que outros levaram anos a conseguir com bastante esforço.
E nestas verdades é que está o cerne da questão. Aqui, é que bate o ponto.

Xico Frade