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domingo, 13 de março de 2011

Não é sustentável nem benéfico para Alpiarça os dois principais partidos andarem em discussões acesas

O momento que Alpiarça atravessa é grave demais para permitir “rancores”. Mais do que nunca torna-se necessário que os comunistas e socialistas andem de “mãos dadas” e trabalhem em conjunto a fim de conjugarem o seu esforço de forma a beneficiar quem os elegeu.
Pouco deve interessar se os «socialistas querem governar» ou se aproveitam todas as «oportunidades para mandarem recados ao executivo».
Interessa sim que apresentem ideias e que em conjunto as discutam para que os resultados sejam positivos.
Nos últimos tempos temos vindo a assistir a uma conjunção de esforços por parte dos comunistas e socialistas para acertarem ideias quanto à solução dos problemas inerentes da crise que o país atravessa que por consequência contribuem para que o concelho sinta os seus efeitos.
Haver divisão entre comunistas e socialistas em nada contribui para os interesses alpiarcenses. Antes pelo contrário.
Devemos regozijar com o esforço demonstrado pelos vereadores socialistas Luís Garrotes e Regina Ferreira que aos poucos tem vindo a querer participar mais activamente com as dificuldades da maioria comunista, porque concluíram que estes debatem-se com uma «enorme crise» e que não tem soluções para a mesma.
Daqui a disponibilidade dos socialistas para apoiarem e apresentarem ideias a Mário Pereira de forma que este consiga contornar os obstáculos que se lhes apresentam pela frente mas para os quais o edil nem sempre consegue resolver da melhor forma.
De parte as quezílias partidárias, os problemas alpiarcenses começam a ter pernas para anda.
Começa-se a ver propostas para a “Reserva do Cavalo” para o “Parque de Campismo” para o “Turismo” e também um pouco para a defesa do património municipal.
Graças à colaboração e preocupação dos socialistas Alpiarça começa a encontrar o melhor caminho.
Para trás vai ficar o crescimento e a falta de indústria ou os investidores, que por sua vez impede o desenvolvimento local mas pelo menos cuida-se daquilo que existe e temos porque mais não se consegue.
De nada vale andar a «bater no ceguinho» quando tudo indica que aquilo que Alpiarça precisa como «do pão para a boca» não será possível levar a efeito, mesmo que a expensas de investidores.
O momento e a situação de momento pouco mais permite. Não podemos exigir a quem não consegue fazer melhor.
Então que os dois principais partidos deixem de discussões acesas e de acusações mutuas para que em comum para que possamos ao menos conservar o que temos já que não conseguem fazer melhor.

1 comentário:

Anónimo disse...

É de louvar o espírito apaziguador deste artigo de opinião, e penso que a maioria dos Alpiarcenses está de acordo sobre a opinião de que se deve trabalhar num sentido construtivo e não destrutivo da politica e da gestão do município de Alpiarça.

No entanto também considero que é importante ter uma oposição forte, capaz de se mostrar com alternativas, de alertar para irregularidades e para situações que exigem intervenção imediata.

A questão dos Seguros chocou muita gente mas foi importante para que a situação fosse corrigida de imediato. Pelo que sei ainda não foram apresentadas provas capazes sobre se de facto era verdadeiro ou falso o alerta. A resposta frontal do executivo com a ameaça de levar a tribunal quem o acusa foi a expectável, na medida em que 1) seria a única resposta possível - a negação dos factos, 2) a ameaça de levar a tribunal quem o acusa institucionaliza a sua negação. Assunto semi-encerrado pois o importante é que actualmente tal situação já não existe.

Também foram alertados para os inúmeros buracos na zona industrial sem barras de protecção ou nivelamento ao nível da estrada que podiam gerar acidentes graves. Confio que essa já foi uma situação corrigida (?). Também o facto de se chamar a atenção para olharem o projecto do turismo de Alpiarça de forma integrada pareceu-me importante pois, como em tudo no mundo, ter escala/dimensão é imprescindível quando queremos desenvolver um projecto com valor acrescentado e a correcção pontual de situações embora necessárias não produzem o efeito desejado.

Levantou-se uma voz na comunidade online de que foi errado a indicação concreta de uma empresa para assessorar o desenvolvimento do projecto de turismo. Parece-me que a oposição mais uma vez esteve muito bem, pois fez o seu trabalho de casa - pesquisou - avaliou - contactou e colocou à disposição do executivo os contactos da mesma, em forma de recomendação. Não deixou também de informar quais as empresas que melhor se posicionam no sector e de mencionar que a entidade gestora da Região de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo também deveria ser consultada.

Tudo isto para dizer que a oposição tem sem dúvida alguma trabalhado para melhorar as condições dos Alpiarcenses e reforço aqui a convicção de que apenas com uma oposição atenta e forte é que teremos um executivo à altura das necessidades dos Alpiarcenses.

Um bem haja a todos