Por: Ramiro Marques |
Outros países já fizeram este caminho e optaram por uma rede de serviço público de educação em que todas as escolas públicas são contratualizadas e sujeitas a um regime de equidade. Assim, dando dois exemplos, na Holanda 70% do ensino público é não-estatal e na Suécia o ensino público não-estatal passou a representar 30% em poucos anos. Nestes casos há transparência e uma monitorização clara na avaliação das escolas e sempre que existem duas ofertas educativas públicas com qualidade, opta-se por manter os dois projectos, dando aos pais a possibilidade de escolha e gerando-se ganhos de eficiência.
É por isso muito importante que os jornalistas reclamem transparência, rigor nos dados e serenidade na avaliação. Assim evitaremos que se fechem boas escolas, sem racionalidade educativa, sem racionalidade social, sem racionalidade económica e contra a vontade dos pais. Assim determinaremos a origem de custos do nosso sistema educativo.
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