Sou do tempo em que havia respeito e autoridade e não tínhamos medo de sair à rua com receio do roubo por esticão ou coisa parecida. É certo que muitas vezes certa autoridade era exercida de forma exagerada e até cruel o que discordo e sempre discordei. Apesar de nessa altura haver segurança e podermos até deixar a chave na porta, não sou portanto adepto dessa rigidez. Mas a forma como hoje actuam as nossas forças de segurança também não nos deixa tranquilos. Antes pelo contrário. Estamos todos à mercê dos marginais que fazem o que querem e ainda lhes sobeja tempo. Não me interessa que digam que não sou politicamente correcto. Mas, o nosso maior problema foi deixar entrar todo o bicho careta pelas nossas fronteiras adentro. É certo que antes já tínhamos cá gente que roubava que cometia crimes, por isso tínhamos as nossas cadeias. Mas agora fomos confrontados com outro tipo de crime organizado e as poucas forças policiais ( poucas para a necessidade)que temos, têm dificuldade em lidar com a situação. Vejamos quem rouba a maior parte das ourivesarias? Gasolineiras? Quem faz roubos por meios violentos? Quem rouba carros, camiões, tractores e os coloca bem longe daqui? Quem faz a maioria dos roubos no interior de habitações levando tudo e mais alguma coisa? Não há dúvida que fomos confrontados com um tipo de criminalidade que urge combater por todos os meios. Qualquer dia, teremos de ir buscar as armas que entregámos voluntariamente, de modo a garantir a nossa própria segurança, já que o Estado não nos consegue proteger.
Por: José Firmino
«Comentário elevado a Post»
Por: José Firmino
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1 comentário:
Aqui está uma pessoa que pensa como milhões de portugueses e não tem medo de ser politicamente incorrecto para dizer a verdade. É certo aquilo que diz. Nunca houve tanta insegurança e tanto medo na população portuguesa como agora. Nunca houve tanta falta de autoridade como a que vivemos neste momento.
E a culpa é de quem? Acho que está à vista de todos.
Cego é aquele que não quer ver.
Quando os nossos deputados defendem na Assembleia da República, tanas e badanas, que tenham um palmo de testa para ver a realidade.
O politicamente correcto nem sempre é o praticamente correcto. Nem sempre é o melhor para a felicidade e bem-estar de um Povo que tem a sua própria história e identidade.
Pena que não sejam esses mesmos políticos a sofrer na pele as consequências das suas decisões levianas.
Um leitor
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