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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Fico sempre estupefacto com a forma descomprometida e desresponsabilizada com que o executivo lida com os recursos da Autarquia

Na verdade a contestação da bancada da oposição insurgiu-se contra o uso gratuito de recursos do município para transporte de um grupo de pessoas a Lisboa para participação na greve geral, realizada em Novembro passado. Nitidamente uma manifestação de carácter político contra o próprio governo que assegura as transferências de verbas para as autarquias, ou seja o pãozinho que dá de comer ao executivo. Foi também com alguma estranheza que tal transporte foi ocultado da lista algo extensa de transportes realizados pela câmara apresentada na Assembleia Municipal. Eu sei que é uma situação embaraçosa de difícil explicação aos munícipes, mas daí até ocultarem o facto.....
Fico sempre estupefacto com a forma descomprometida e desresponsabilizada com que o executivo lida com os recursos da Autarquia. Parece que se esquecem que metade dos munícipes não partilha das mesmas ideologias, nem tão pouco está disposto a abdicar de direitos de serviço público e de bem-estar para que as cúpulas do partido local no poder e seus apoiantes se passeiem até Lisboa para fazerem o que sabem fazer melhor - contestar, pura e simplesmente.
Por: Paulo Sardinheiro
Paulo Sardinheiro, é um novo colaborador que periodicamente vai começar a colaborar com o "JA"

5 comentários:

Anónimo disse...

É isso mesmo Paulo. Os comunas não merecem qualquer consideração. São gente que não olham à mão que lhes dá a refeição.
É a mesma coisa que eu discutir com o meu pai que me põe a comida na mesa.
O governo alimenta-os e depois eles mordem a mão do governo. Só quem não os conhece não sabe o que ali anda

Anónimo disse...

Belo conceito de democracia tem este senhor. Ou seja,todos têm de concordar com o governo, porque é este que distribui o dinheiro dos nossos impostos. Sim porque o dinheiro sai dos nossos bolsos e não do bolso do governo. Mas os tempos de não se poder ter opinião já passaram, e espero que não voltem.

Anónimo disse...

Caro Paulo,grande parte da população alpiarcense também ficou "estupefacta" quando soube das trapalhadas ilegais e da caldeirada de dívidas, intencionalmente escondidas, pelo excutivo PS durante o seu mandato.
Por isso, já nada nos espanta!
E mais, vai ter muita dificuldade em limpar a imagem negativa deixada pelo PS nestes últimos anos.
E olhe que me estou nas tintas para partidarites!
Falo por mim.
E tenha em conta os telhados de vidro...

Um eleitor

Anónimo disse...

o Paulo é mais um jovem para deitar às feras... Paulo tu é que sabes!

A.M. disse...

O PAULO é um jovem que se está a deslumbrar com a política, cuidado jovem ,vê bem onde te metes e toma bem atenção a isto:

Os momentos que antecedem a nomeação ou a eleição dependem de movimentações e campanhas que funcionam como uma oficina de informações positivas. E os momentos que levam à queda dos escolhidos com informações ou com contra-informações negativas. Estas informações negativas lançam profundas dúvidas sobre o carácter, a honestidade, a coerência e/ou a competência do nomeado ou do eleito. Mas nada é mais grave nem provoca mais estragos que uma mentira, independentemente da sua sustentação em factos e/ou documentos irrefutáveis - ao acusado raramente é dado o direito de se defender - até porque não é possível provar que não se fez, que não se disse, que não se pensou- e é depois da queda que, na maior parte dos casos, se conhece a mentira. E no cenário de opereta actual, com net, blogs e twitters, qualquer candidato a um lugar público ou político que se preze deve ponderar, paulatinamente, com rigor, o seu passado, antes de começar a sua carreira. Porque nem será muito difícil pegar num episódio da sua vida, porventura mais mal contado e muito bem aproveitado, para fazer de uma verdade uma grande mentira.