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domingo, 6 de setembro de 2009

O que pensam os candidatos da CDU a propósito das obras ilegais sem hipótese de legalização existentes no concelho?

De facto o executivo que vier a seguir (e tudo indica que será de uma força diferente da actual) vai ter uma grande dor de cabeça para conseguir fundos que permitam gerir a Autarquia.
A dívida é muito alta, as despesas aumentam e as receitas não se vislumbram.
Até a receita proveniente da água paga pelos consumidores passou a ir directamente para a empresa Águas do Ribatejo.
Seria interessante também, alguém explicar, como foi feito este negócio que envolve um valor significativo em infra-estruturas já existentes e facturação.
Explicar quais as contrapartidas deste negócio para a Autarquia, de modo a que todos pudéssemos entender. Afinal é um negócio em que todos fomos envolvidos: consumidores e fornecedores.
Dizem os seus promotores que o negócio só traz vantagens para o consumidor.
Até agora ainda não vimos qualquer benefício, confrontando os valores pagos antes à autarquia com estes últimos pagos à empresa Águas do Ribatejo.
No futuro veremos.
A transparência dos actos públicos é uma coisa bonita e, é no fundo, um sinal de seriedade.
Ainda quanto a receitas, deixou a Câmara Municipal de receber muitos licenciamentos de obras de pequena monta, ao abrigo da “Lei Simplex” que, prevê apenas uma comunicação prévia, sendo que noutros casos nem comunicação é necessária.
A responsabilidade da gestão das escolas pela Autarquia é outro factor que neste momento pode ter um peso negativo no Orçamento Camarário, pese embora os dinheiros recebidos para o efeito dos organismos competentes do Estado, que são sempre escassos, como é sabido.
Em resumo, quem dirigir a Câmara Municipal de Alpiarça nos próximos quatro anos, deve conseguir captar receitas para cobrir as despesas, incluindo a amortização da dívida contraída à banca. Se não conseguir, a coisa ficará mesmo preta, como se compreenderá.
Nota: Caso seja a CDU a gerir a CM nos próximos quatro anos terá a receita diminuída uma vez que tem votado contra a aplicação de coimas aplicadas por obras ilegais a munícipes infractores, nestes últimos tempos e, certamente, não irá dar o dito por não dito no futuro.
E já que calha em conversa, gostaríamos de saber o que pensam os candidatos da CDU à Câmara Municipal de Alpiarça, a propósito das obras ilegais, sem hipótese de legalização, existentes no Concelho, uma vez que elas existem e, na opinião dos vereadores da CDU, nem multas merecem

5 comentários:

Anónimo disse...

essa pergunta das multas deveria ser colocada ao PS, cujo executivo tem em sua posse elementos que lhe permitem a aplicação e quantificação das coimas relativamente ao ruido de um dos bares junto aos Aguias e de há 6 meses para cá insiste em ignorar a queixa dos moradores, mesmo sendo uma situação de saúde publica e não aplicando qualquer multa.
Já o Valter (do Outra Vez Ilda), preocupou-se com a situação e fez as devidas obras de insonorização. O outro, continua a fazer o que bem lhe apetece porque sabe que a Camara não o vai penalizar, gozando na cara de todos os moradores.

Anónimo disse...

Há um caso lá para os lados da Casa do Povo, num lote vendido pela Câmara Municipal há cerca de dez anos (conhecido por metade da população de Alpiarça) que deve caber neste cenário. Tem alguns anos e envolve 3 proprietários de um condomínio, protagonistas de uma novela que nunca mais tem fim.
A Câmara Municipal que poderia ter posto fim ao conflito, uma vez que se tratam de obras clandestinas para as quais foi chamada a intervir por um condómino lesado, não o fez preferindo ir adiando para as calendas gregas a decisão que parece ser coisa non grata para alguns responsáveis camarários.
Um dos proprietários prejudicados com aquela "trafulhice"instado várias vezes a contar a bizarra história à imprensa não o tem feito parecendo proteger de algum modo o executivo ou alguém da própria câmara. Não percebemos bem porquê mas, ele lá terá as suas razões e um dia irá explicar-nos.
A verdade é que o tempo passa, os responsáveis vão dando à sola e os "mamarrachos" vão ficando.

Talvez um dia saibamos toda a verdade deste caso e de outros que andam por aí "abafados".


O olheiro

Anónimo disse...

Será que alguém da CDU vai responder a esta questão...ou isto não interessa nada?

Anónimo disse...

Todos temos direito ao bom nome e à nossa imagem. Por este princípio essencial, aconselho a que não se utilize este espaço privilegiado de discussão da nossa vida comunitária para ataques pessoais, porque, para além de muito injusto para quem é deles vítima (e não se pode defender de anónimos), essa é a melhor maneira de descredibilizar o blog e os assuntos sérios que normalmente aqui são discutidos.
Discutamos apenas com base em argumentação racional e fundamentada; ok?
Julgo que, em grande parte, este blog tem cumprido um importante papel de discussão dos assuntos de interesse colectivo, muito por efeito de um esforço de auto-controlo de quem nele participa; com algumas excepções, é claro, mas não muito graves.
Mesmo sem moderação prévia activada, os comentários mais ofensivos têm sido residuais; em maior número têm sido os posts e comentários baseados em mentiras e/ou pressupostos errados, mas isso já é parte integrante da argumentação política preconceituosa, muitas vezes orientada por um certa tentação de anticomunismo primário que sempre vai dando algum jeito, à falta de outras (e melhores) premissas. A democracia não tem outro "remédio" que não seja um certo grau de tolerância para com a má-fé e o desconhecimento.
Mas a censura - como arma de condicionamento da intervenção política, de exclusão das ideias dos outros, como degrau primeiro para a repressão - é abominável e deve ser combatida com determinação; no entanto, e pelo contrário, a injúria e o ataque à dignidade pessoal e ao carácter de qualquer indivíduo é um acto que os Administradores do RE devem tentar evitar a todo o custo.

Um apoiante da CDU

Anónimo disse...

Há indivíduos que quando confrontados com realidade que a todo o custo tentam evitar disparam logo como "atentados à dignidade pessoal e ao carácter do individuo" etc.

O problema de alguns políticos e outra gente,é isso mesmo: Carácter, ou a falta dele.