O ex-presidente da Câmara de Alpiarça, Joaquim Rosa do Céu, e os seus familiares mais directos, têm dominado a Fundação José Relvas e tirado partido da situação. Ao ponto de conseguirem que a mulher do ex-autarca, Maria Fernanda Rosa do Céu, directora da instituição de solidariedade social visse o seu ordenado aumentado para o dobro e ainda ganhasse cerca de 55 mil euros de retroactivos.
A situação aconteceu em 2006 mas só agora foi conhecida. O curioso no caso é que na altura foi o socialista Joaquim Rosa do Céu, que enquanto presidente da câmara era o representante da autarquia no conselho de administração da fundação, que sugeriu que a sua mulher fosse promovida ao cargo de directora geral. Isto na sequência de pedidos de Maria Fernanda para um aumento de remuneração. Em causa estava um aumento do ordenado de 1.600 euros para cerca de 3.200 euros mensais. A que acresceram retroactivos de 55 mil euros que foram sendo pagos faseadamente a Maria Fernanda.
O presidente do conselho de administração, Manuel Miranda do Céu, refere que o cargo foi criado com efeitos ao dia 1 de Setembro de 2000 e resultou de uma reorganização funcional da instituição. Refere ainda a O MIRANTE que se decidiu aplicar a tabela salarial em vigor no ensino particular para os docentes do ensino pré-escolar, que foi aplicada aos colaboradores a partir de Julho de 2001. Acrescenta que a decisão de reorganização foi aprovada por unanimidade e que só “a manifesta ignorância e desconhecimento dos estatutos da fundação poderiam pensar que o representante da câmara pudesse ter avançado com qualquer proposta”, realçando que a autarquia e a junta de freguesia não têm poder de voto.
Manuel Miranda do Céu sublinha que “na sua qualidade de instituição privada compete a quem a dirige exercer as formas de gestão que acha mais adequadas”. E acrescenta que “a evolução que tem conhecido ao longo dos últimos anos, fala por si, embora sabendo nós que isso causa inveja a muitos interesses instalados, ou à procura de instalação”. E explica que a directora-geral tem um vencimento correspondente ao que se encontra estipulado para o regime da função pública, corrigido pela portaria aplicada na fundação, “o que reflecte uma penalização de 13 por cento em 2000 e 1 por cento de 2004 até à actualidade”.
A situação aconteceu em 2006 mas só agora foi conhecida. O curioso no caso é que na altura foi o socialista Joaquim Rosa do Céu, que enquanto presidente da câmara era o representante da autarquia no conselho de administração da fundação, que sugeriu que a sua mulher fosse promovida ao cargo de directora geral. Isto na sequência de pedidos de Maria Fernanda para um aumento de remuneração. Em causa estava um aumento do ordenado de 1.600 euros para cerca de 3.200 euros mensais. A que acresceram retroactivos de 55 mil euros que foram sendo pagos faseadamente a Maria Fernanda.
O presidente do conselho de administração, Manuel Miranda do Céu, refere que o cargo foi criado com efeitos ao dia 1 de Setembro de 2000 e resultou de uma reorganização funcional da instituição. Refere ainda a O MIRANTE que se decidiu aplicar a tabela salarial em vigor no ensino particular para os docentes do ensino pré-escolar, que foi aplicada aos colaboradores a partir de Julho de 2001. Acrescenta que a decisão de reorganização foi aprovada por unanimidade e que só “a manifesta ignorância e desconhecimento dos estatutos da fundação poderiam pensar que o representante da câmara pudesse ter avançado com qualquer proposta”, realçando que a autarquia e a junta de freguesia não têm poder de voto.
Manuel Miranda do Céu sublinha que “na sua qualidade de instituição privada compete a quem a dirige exercer as formas de gestão que acha mais adequadas”. E acrescenta que “a evolução que tem conhecido ao longo dos últimos anos, fala por si, embora sabendo nós que isso causa inveja a muitos interesses instalados, ou à procura de instalação”. E explica que a directora-geral tem um vencimento correspondente ao que se encontra estipulado para o regime da função pública, corrigido pela portaria aplicada na fundação, “o que reflecte uma penalização de 13 por cento em 2000 e 1 por cento de 2004 até à actualidade”.
«Fonte: Jornal O Mirante»
2 comentários:
EXTRAORDINÁRIO!!
Há uns anos atrás, a CDU indignou o Rosa do Céu por ter levantado suspeitas e feito acusações sobre um seu projecto pessoal à frente da Câmara.
E que é isto então, aliado à sua actual posição na Comissão de Turísmo, ao negócio dos terrenos do seu pai na Zona Industrial e sabemos lá nós que mais, senão benefícios pessoais a partir da política e do nosso património municipal?
Deixemo-nos de porras. Quem não abriu ainda os olhos que o faça de vez, porque começa a ser muito tarde.
É uma boa pergunta a fazer à Sonia Sanfona, admiradora confessa do Rosa do Ceu, tal como exprime frequentemente junto aos seus pares.
E afinal, o Rosa do Ceu é o coordenador de campanha da candidatura do PS em Alpiarça...
Venham lá agora os defensores do PS dizer que é mentira...
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