Na sua frente estaciona um automóvel. Deste, sai o condutor. Dirige-se ao apreciador do vinho alpiarcense. Pergunta-lhe educadamente onde é a «Rua Florêncio…?»
Abílio responde-lhe que não sabe ler e muito menos onde é a rua. Mas como alpiarcense que é e bom hospitaleiro que sabe ser aconselha o desconhecido a «entrar na tasca» e que pergunte ao “Zé” onde é a rua porque se alguém sabe tudo sobre Alpiarça é o “vendedor de copos”.
Assim foi.
O visitante pergunta ao dono da tasca o que tinha perguntado ao Abílio e obteve a seguinte resposta: «Não sei senhor! Apenas sou comerciante e não sei os nomes das ruas e muito menos essa que quer saber».
O viajante não satisfeito, pergunta: «então onde posso encontrar alguma “papelada” onde conste as ruas de Alpiarça?”
Abílio que fez questão de assistir ao debate, adianta-se ao “Zé" e dispara: «era o que faltava a Câmara andar a fazer papelada com os nomes das ruas e distribuir pelas lojas cá da terra para estas terem sempre à mão e depois oferecerem a pessoas como você que quer saber um nome de uma rua que nós que vivemos cá nem sabemos que raio de rua é essa!».
Não permitindo mais esclarecimentos por parte do “Zé”, Abílio informa o seguinte: «como vossemecê quer que a câmara mande fazer esses papeis para serem oferecidos aos “estrangeiros” se até a própria “presidenta” da Câmara não sabe onde é a “Travessa de Vila Pouca” quanto mais a “Ribeira de Vidais».
O condutor agradeceu o curto debate, que foi bastante esclarecedor. Partiu para local desconhecido das personagens.
Abílio responde-lhe que não sabe ler e muito menos onde é a rua. Mas como alpiarcense que é e bom hospitaleiro que sabe ser aconselha o desconhecido a «entrar na tasca» e que pergunte ao “Zé” onde é a rua porque se alguém sabe tudo sobre Alpiarça é o “vendedor de copos”.
Assim foi.
O visitante pergunta ao dono da tasca o que tinha perguntado ao Abílio e obteve a seguinte resposta: «Não sei senhor! Apenas sou comerciante e não sei os nomes das ruas e muito menos essa que quer saber».
O viajante não satisfeito, pergunta: «então onde posso encontrar alguma “papelada” onde conste as ruas de Alpiarça?”
Abílio que fez questão de assistir ao debate, adianta-se ao “Zé" e dispara: «era o que faltava a Câmara andar a fazer papelada com os nomes das ruas e distribuir pelas lojas cá da terra para estas terem sempre à mão e depois oferecerem a pessoas como você que quer saber um nome de uma rua que nós que vivemos cá nem sabemos que raio de rua é essa!».
Não permitindo mais esclarecimentos por parte do “Zé”, Abílio informa o seguinte: «como vossemecê quer que a câmara mande fazer esses papeis para serem oferecidos aos “estrangeiros” se até a própria “presidenta” da Câmara não sabe onde é a “Travessa de Vila Pouca” quanto mais a “Ribeira de Vidais».
O condutor agradeceu o curto debate, que foi bastante esclarecedor. Partiu para local desconhecido das personagens.
Encolhendo os ombros, o “Zé da Tasca” acabou o diálogo dizendo para Abílio a velha frase: «temos o que merecemos».
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