Centro de Estudos do Ribatejo

Foi a partir da ideia prévia de um hipotético “Centro de Estudos do Ribatejo”, que em Alpiarça se reuniu um grupo de investigadores e agentes culturais no passado dia 12. Convergiram ao chamamento professores, directores de museus e responsáveis autárquicos dos municípios de Alpiarça, Torres Novas, Tomar, Abrantes, Santarém, Alcanena, Constância e Cartaxo.
Ponderando a designação de Fórum Ribatejo, o grupo vislumbra abrir a região à discussão das actividades e reflexões que se fazem sobre os recursos culturais, território e especificidade ribatejana.O grupo encara como positiva a constituição de uma estrutura cujo objectivo mais imediato é não deixar perder acções culturais (estudos de história local, identidade, defesa do património, etc) que vão surgindo dispersas e fragmentárias devido ao seu isolamento ou falta de contextualização cultural, articulação teórica ou simples divulgação. Isto porque “apesar de existir uma enorme variedade e riqueza de acontecimentos sociais e culturais na região e de as pessoas meditarem e agirem como activos actores sociais e culturais, tem sido raro estas pessoas encontrarem-se”, prolongando a indiferença social e cultural no Ribatejo.Na partilha de ideias, concebeu-se um Observatório Cultural do Ribatejo, desenvolvido para albergar a elaboração de um diagnóstico cultural regional, a publicação de monografias locais, a promoção de investigação aplicada e a definição de formas de intervenção. Recentemente têm sido apelativas aos investigadores, por exemplo, as temáticas apegadas ao rio Tejo, particularmente através das culturas ribeirinhas e da materialidade delas remanescente.Nada será por enquanto institucionalizado, mas haverá uma plataforma que terá como objectivo estimular a interacção da comunidade envolvida, através da divulgação de eventos e da comunicação em rede, mediada