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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O PCP é um pouco como a igreja católica

O PCP é o único partido que lutou pela liberdade, igualdade e democracia. Tudo que temos hoje, podemos agradecer à luta do PCP e dos seus militantes. Um partido que merece todo o respeito e admiração. A sua história está cheia de sofrimento e uma força especial cujos membros ao longo das décadas nunca desistiram por aquilo em que acreditavam e acreditam.
Então é normal que quando haja uma demissão de um membro com um historial como Domingos Lopes que chame a atenção.
Daqui a diferença do PCP e dos outros partidos. Nos outros é a coisa mais normal haver demissões, porque parte dos seus dirigentes são uns oportunistas enquanto no PCP existe uma causa de todos conhecidos. Por isto é que o PCP é um grande partido.
O seu único problema, daqui a falta do seu crescimento, é não se actualizar às transformações da sociedade e ser dirigido por membros que de maneira alguma, aceitam as modernices como todas as alterações da sociedade. São pessoas com mentalidades desenquadradas aos tempos modernos, são pessoas com pensamentos ortodoxos e fundamentalistas. Enquanto estes dirigentes não saírem do Comité o Partido Comunista terá sempre dificuldade em expandir-se e muito menos um dia ser Governo.
Quando os mais jovens tomarem conta do PCP não tenho duvidas que então o PCP vai ser um grande partido, mas, talvez já seja tarde de mais.
O PCP é um pouco como a igreja católica – salvo as devidas diferenças - sempre tiveram dificuldades em se modelizarem e aceitarem as mudanças bruscas da sociedade.
«De um leitor deste jornal»

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